sábado, 8 de agosto de 2020

Viagem ao fundo dos galinheiros...

Foi com uma certa alegria que li a noticia que me foi enviada por meu correspondente em Lisboa, dizendo que por lá, a pandemia parece ter dado uma trégua e que Lisboa voltou a ser quase um paraíso na terra, para onde milhares de brasileiros, alemães, espanhóis, e até russos, estão migrando. Fez questão de lembrar-me que até a Madona esteve residindo por lá.
Fiquei curioso em saber o que os portugueses fizeram para, antes de qualquer outro país europeu, se "livrarem do vírus".  Descobri casualmente, que durante o segundo assalto da Peste Negra naquele pequeno país, lá por 1570 eles, instruídos por um médico sevilhano, de nome Tomás Álvares e Garcia de Salcedo, passaram a tratar os pacientes da peste com um emplastro pra lá de bizarro. 
Sobre os bubões e as pústulas que apareciam na pele dos doentes, colocavam um emplastro com os seguintes elementos: cebolas, azeite, água de rosas e galos depenados vivos e salpicados com sal moído.
Acreditem. 
Não estou blefando... 
E dizem que depois que os pacientes morriam (apesar dos emplastros e dos galos) os cachorros que zanzavam pela Lisboa daqueles tempos, rodeavam a casa dos mortos na esperança de banquetear os galos salgados contidos nos emplastros. 
Sinceramente: nossa história é ou não é um a imensa piada?
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Mas eu, que acabo de concluir a "escritura" de um livro sobre esse animal copulador e hierático (o galo), depois desta fantástica descoberta, tive que ligar às pressas para o "editor" para que ele inclua, num novo parágrafo, essa maravilha esotérica & antropológica...

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