Lembram do afiador de facas, de tesouras, de canivetes, cortadores-de-unhas e etc, que costuma passar lá em baixo, nos jardins, empurrando um carrinho de madeira feito domesticamente, e que passa gritando:
- Olha o afiador de facas!
- Também conserto panelas, frigideiras, canecos...
e que no meio de seus gritos, costuma ligar um aparelho de som? Não o via desde que começou
o confinamento.
Hoje apareceu, lá pelas 19:00 horas, já escurecendo.
Deu seus gritos anunciando
seus serviços e, meio impaciente,
ligou o som e continuou sua marcha, solfejando a música.
Muitas moradoras, umas jovens e outras, nem tanto, sairam emocionadas às varandas para ouví-lo e para, de alguma maneira, agradecer àquele sujeito, praticamente anonimo.
A apoteose do dia, foi uma verdadeira "viagem"... Como diriam os preguiçosos do haikai: esta tarde jamais voltará!
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