Tal como ocorreu desde o início da pandemia, perante o anúncio da Rússia de que tem pronta a primeira vacina contra a Covid-19, no mundo se contrapõem duas maneiras de ver a realidade.
Por um lado, países como Cuba, China e a Rússia coincidem em promover o multilateralismo e a solidariedade para enfrentar a Covid-19, enquanto os EUA e seus aliados mais próximos torcem pela concorrência desleal, o unilateralismo e a falta de solidariedade.
O anúncio da Rússia gerou de imediato as mais diversas reações. Por um lado, a negativa dos grandes meios de comunicação ocidentais de anunciar a boa nova, e por outro, a diatribe imediata e a negação de alguns governos ocidentais da capacidade desse país para produzi-la com a qualidade necessária.
O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko declarou, em 12 de agosto, que as críticas de colegas estrangeiros à vacina «são infundadas».
Alexandre Guintsburg, diretor do Centro de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, com sede em Moscou, afirmou que, em seu tempo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada dessa tecnologia que «foi testada sob todas as condições possíveis e foi tema de publicações e debates».
Além do mais, os fármacos criados a partir dessa tecnologia ajudaram a proteger as pessoas do vírus do Ébola na África.
O Governo de Donald Trump tentou minimizar o avanço científico conseguido por Mosco, enquanto confia a todo o custo em seu «remédio miraculoso», seu próprio candidato de vacina.
Não é a primeira vez que a Rússia se enfrenta à desconfiança internacional sobre sua liderança na ciência, quando a política se interpõe no caminho dos avanços científicos.
Vacina exterminadora de seres humanos menos avisados. Essa é todas as outras que irão aparecer. Vai reduzir a população para a metade além de alterar o DNA dos que sobrarem...
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