sábado, 29 de maio de 2021

Meu correspondente em Buenos Aires e os trambiques com a Pfizer...



 Meu correspondente em Buenos Aires, tomando um capuchinho com uma medialuna numa esquina da Calle Corrientes, me informa que também lá o contrato de vacinas do governo com a Pfizer está sendo problemático e que a população porteña em geral, o repudia porque o considera, nos termos em que está sendo proposto, um descarado cambalacho.

Curiosamente, além da Argentina, da Índia, e do Brasil, pelo que se sabe, ninguém mais esperneou e ninguém se negou a assinar um contrato que o Pazuello classificou de "leonino". Leonino? Muito mais do que isso! Só mesmo os idiotas, os pamonhas e os lambe-botas internacionais poderiam assinar um contrato desses; aceitar aquelas cláusulas. Lembra delas? 

O Terceiro Mundo, apesar da alienação doentia a que está submetido, não esquece um velho ditado latino: "quem te fez uma patifaria, repetirá a façanha..."

Uma curiosidade: quem rejeitou, ou pelo menos contestou o contrato naqueles termos, fomos nós, os brasileiros; os argentinos e os indianos. Gente acostumada a "dar nó em pingos d'água". Sinal de que nos resta, pelo menos, além da malandragem, um pingo de dignidade.

E você, com essa cara de bunda e com essa personalidade de subalterno, que continua fazendo demagogia sobre esse assunto, seja você milionário, novo rico ou um pé de chinelo qualquer, duvido que se for à farmácia da esquina comprar um rolo de papel higiênico e observar que na embalagem o fabricante se exime de qualquer responsabilidade caso seu uso venha a lhe causar bolhas inter glutia ou irritação nos grandes lábios, duvido que você o compraria. Mesmo tendo que pagar por ele apenas 3 reais... É exatamente a mesma coisa, seu babaca!

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Em tempo: e que isto nos sirva para lembrar que é uma sandice e uma idiotice ficar se pavoneando por exportar porcos, frangos e soja, para os gorduchos dos impérios, quando, frequentemente, temos que implorar, de quatro, pela importação até de aspirinas...

 


 

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