Essa mulher, que mereceu um verbete no Dicionário da Mulher Brasileira, organizado por Schuma Schumacher e Erico Vital Brasil, teria sido a mais rica de Ouro Preto e a única mulher a participar da chamada Conjuração Mineira, aquela que levou Tiradentes para a forca.
Teria sido ela a redigir a carta a seu marido, o coronel Francisco de Oliveira Lopes, denunciando Joaquim Silvério dos Reis, como traidor dos conjurados.
Com o fracasso da rebelião, seu marido e outros foram condenados ao degredo perpétuo na África.
Hipólita, desesperada com a fria em que se marido estava metido, chegou a oferecer um cacho de bananas em ouro maciço à rainha de Portugal, Dona Maria I, em troca do perdão da pena imposta a ele. A negociação parece que não deu certo porque no meio do caminho havia... não apenas "uma pedra", mas um outro vivaldino... que, naturalmente, interceptou e ficou com o tal cacho para si mesmo...
Enfim, se Deus realmente deve quase tudo a Bach e às suas Cantatas, como dizia aquele filósofo romeno, fica mais do que evidente que Portugal deve absolutamente tudo, e mais um pouco, às Minas Gerais...
(E sem esquecer que, de lá para cá, até entre as mais dissimuladas e 'melhores famílias'; entre os mais fervorosos cretinos e defensores das doutrinas sagradas... a ladroeira e os 25% continuaram...) Em síntese: que, como dizia Karl Kraus, o diabo é otimista se acredita que pode piorar as pessoas...
Mas... hoje é domingo...
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