"A superioridade do homem sobre os outros mamíferos é que ele se limpa o cu"
(Léo Campion)
Com o Conflito e a Neurose de Identidade que assola o mundo dito moderno, onde o sujeito já não sabe mais se é um homem, uma mulher, um misto dos dois, um rinoceronte, um ganso, uma cabra, um lagarto ou um novo Ser que Darwin não previu (mas que Freud já imaginava), o transtorno, como era de se esperar, chegou às toaletes, aos WCs, às privadas e etc. Nesta semana, uma mulher que teve uma espécie de surto ao precisar usar a toalete de um Mac Donald, lá no interior de São Paulo, filmou sua crise e a compartilhou, para que outros testemunhassem sua fobia e indignação com o que ela chamou de banheiro multigênero. Isto e, um banheiro que é usado por todo tipo de gente, por aqueles que no passado mijavam em pé, mas que agora mijam de cócoras e vice-versa. Sem falar dos coprófagos modernos de todos os gêneros. Ah, essa mulher deveria ter conhecido as antigas toaletes da Macedonia! A queixa mais comuns das que continuam mulheres, sobre essa novidade escatológica, é a respeito do fato de, às vezes, estando lá, em suas intimidades, ao lado de alguém que pensam ser "outra", de repente, apesar do Baton, das calcinhas de seda e da tatuagem do Al Capone sobre o púbis, a colega apresenta algo estranho no lugar onde deveria estar um sóbrio órgão feminino ou uma pacata vulva... etc, etc. Ah, os terrores dos vasos sanitários! Esses supostos transmissores da sífilis, dos corrimentos, da gonorréia e da AIDS e até mesmo da gravidez. Tudo mentira! Tudo fruto de um imaginário domesticado pela vergonha, pelo preconceito e pelas fobias, como o demonstram as privadas das escolas primárias, com suas portas que deixam aparecer apenas os pés e a cabeça, para que assim os bedéis e as matronas possam vigiar seus pequenos usuários... Privadas que, segundo Campos de Carvalho, ficam sempre lá nos fundos. Não mudam nunca. Até parece que existe uma convenção a esse respeito... e que é sempre de costas para a rua, onde a gente tem que urinar para cima para não acabar urinando no bolso..."
Se para as mulheres esse momento íntimo sempre foi problemático, agora, com essa variável, ficou ainda mais conflitivo. Penso na Simone de Beauvoir que, segundo seus biógrafos, sempre que se sentava no trono, tinha a "mania" de ficar se ferindo com uma medalha que levava ao pescoço...
Mas, independente da arquitetura e da sociologia desses lugares fedorentos e asquerosos, é importante lembrar que a merda, como diz Milan Kundera, "é um problema teológico tão ou mais penoso que o mal. Que Deus dá liberdade ao homem e que podemos até admitir que ele não seja o responsável pelos crimes da humanidade, mas a responsabilidade pela merda cabe inteiramente àquele que criou o homem, somente a ele..."
Nossa quanto bosta escrita. Uma verdadeira metralhadora de bosta. Toma vergonha nessa cara e vai cortar essa juba aí. Aceitem que dóis menos, nós da extrema direita vamos ficar no poder por longas décadas, andem na linha, tomem um calmante ehehehe
ResponderExcluirAté tu, minha freirinha!
ExcluirTome um laxante e fique tranquila...
No pasa nada!
Esse IMBECIL acima deve amar futebol, rezar e dar o CU vez por outra!!! Kkkkk.
ResponderExcluirEzio, otimo texto!!!
E tem mais! Não "ouço" IMBECIS!!! sua provável resposta não será lida( por mim ao menos kkkkk).
ResponderExcluir