quinta-feira, 16 de abril de 2020

Na base da inércia e da letargia pode estar a culpa!

"Para cristianizar um oriental, primeiro é necessário convencê-lo de que é culpado".
Lin-Yutang


O estranho conflito do ministro Mandetta (Primeiro Tenente) com o Bolsonaro, (Capitão) pode ser apenas um problema de Patentes, apenas a repetição das querelas comuns no interior dos quartéis, onde a submissão e a hierarquia são obsessões.
Isto, sem falar dos labirintos de um Ministério, das forças invisíveis, dos mal entendidos, das pastas que se perdem, dos telefones que amanhecem em pane, das fofocas, das sabotagens, dos conflitos de interesses, das brigas entre a amante de um e a amante de outro, das disputas de espadas pelos cargos de confiança com suas respectivas gratificações e etc, etc.
Afinal, o Ministro fica ou sai? 
Mas é importante lembrar, que sua permanência ou sua saída, independente de quem venha a sucedê-lo, não alterará praticamente nada. Que saia um ortopodista e que entre um radiologista, que diferença faz? 
O que ele vem fazendo pode muito bem ser feito por um agente de saúde desses que estão há decadas no serviço público e que conhecem muito bem o caminho das pedras. Aliás, sem conhecer o caminho das pedras, a derrota, a rendição e a capitulação de qualquer ministro, é certa e rápida. Aliás, a maioria dos ministros chega ao cargo sem saber sequer fazer um memorando e sem saber diferenciar o que é financeiro do que é orçamentário.  Ficam ao telefone o dia inteiro fazendo demagogia e idealizando projetos irrealizáveis com compadres e correligionários e, recebendo bouquet de flores de secretárias 'expertinhas' e, praticamente,  só "comendo na mão" de funcionários antigos, matreiros e complacentes (como himens) que conhecem os truques, as manhas e as malandragens de como mover apenas aquelas pedras que dão a impressão de alterar alguma coisa, mas que deixam tudo como está. E os trilhões evaporam! Quem, afinal, para lembrar Ivan Illich, em Nêmesis médica, acabará expropriando nossa saúde? E os hospitais estão caindo aos pedaços. Atualmente só se fala em UTIS, mas visite os banheiros dos hospitais. Um horror! Nada de sabão, nada de papel. Nada de descarga. Os espelhos quebrados. E quando chove, os esgotos transbordam. Aliás, para não esquecer: e o saneamento básico? 
E o pior, é que a culpa por toda essa inércia doentia se espalha e contamina todos os envolvidos. Que o autoritarismo da tal cultura judeu-cristã, incrustado nos genes das massas não deixa essa incompetência passar em branco. Emerge em forma de culpa tanto nos atores como nos espectadores. E o contágio é tão sério e destrutivo, não apenas como o do Corona, mas como o de todos os outros tipos de vírus (sete ou oito) que existem circulando por aí desde o Iluminismo e que já nem merecem mais a atenção dos Santos sanitaristas e nem dos Santos virólogos. Até as multinacionais de medicamentos jogaram a toalha a respeito deles!
Mas, relaxe! Relaxe que por agora não há solução! O mendigo K, com quem tratava destas questões, lançou-me esta frase (seria uma metáfora?) quase fora do contexto: Bazzo, a prostituição social não terá fim! Veja como até no meio de uma epidemia os ladrões se multiplicam! Se ligue! Para cristianizar um oriental, primeiro é necessário convencê-lo de que é culpado.
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EM TEMPO: 
1. Trump insinua que o vírus foi fabricado na China;
2. Jornais europeus desmentem a noticia (falsa) de que o Ministro da Saúde de Israel teria atribuído a pandemia a uma punição divina  contra o homossexualismo. (mais ou menos como na anedota de Sodoma e Gomorra.) 
Chineses ou deuses, merecem uma resposta a altura...
E la nave va...

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