Acabo de receber, de minha correspondente lá no Rio Grande do Sul, a noticia de um padre que, no mesmo dia, cometeu três assaltos, a mão armada, numa cidadela conhecida por Tapejara. E digo a mão armada apenas para ser compreendido, pois aquele sujeito portava uma pistola de brinquedo. De brinquedo? Sim! Aliás, o que é um guru senão uma criança disfarçada? E.., como a pistola é sempre um símbolo genital... As gravatas também. Lembram daquele outro, lá em Miami?
Diz a noticia que o representante de deus é jovem e que confessou à policia que o fez num momento de desvario e de loucura. Tudo bem. O problema é que todos os beatos do país ainda estavam preocupados e tentando se recuperar da decepção com a história daquele outro padre da confraria do Pai Eterno, de Goiás... Lembram? Estaria acontecendo alguma confusão entre o profano e o sagrado? Teria sido contaminado e influenciado por alguma anedota histórica? Ou pelos relatos dos que ouve diariamente no confessionário? Segundo os brigadistas de plantão, o "meliante", apesar de estar numa caminhonete dessas de latifundiários, pertencente à Diocese, com tração nas 8 rodas e que custam quase o preço de um helicóptero, roubou apenas duas ou três bagatelas para higiene... Haveria algum vaso comunicante entre a filosofia da miséria e o crime? Entre a abstinência e o furto? Sim, sobre a cleptomania, ninguém mais tem dúvidas. Mas a cleptomania normalmente é um transtorno de mocinhas...
Que barbaridade!!!
É bem provável que com esse escândalo, aquela pequena cidade, além de buscar um líder espiritual com outro perfil, também aproveitará para mudar de nome. Tapejara? Qual seria sua raiz etimológica?
2. E na Bahia, um avião que transportava vacinas da coronavac, ao pousar numa cidade do interior, chocou-se com um jumento distraído que zanzava pelo aeroporto. Nem o jumento, nem o avião e nem as vacinas sofreram danos sérios.
3. Uma comitiva governamental está prestes a viajar (se já não viajou) para Israel, para ver de perto (e comprar) o spray que, segundo nosso Presidente é milagroso no tratamento da COVID 19. Lembro que nos anos 80-90, ali na parte superior da rodoviária, ficavam umas moças disfarçadas de hippies vendendo Óleo Sagrado de Israel e também garrafas de Água do Rio Jordão ungidas em Israel. Teria algum paralelo? Onde estão essas moças? Foram presas ou levantaram voo para os céus? Viajar? Tudo bem, mas uma comitiva? Para quê? Tudo poderia ser resolvido pelo WhatsApp ou com a ida de apenas um agente de saúde. Mesmo monoglota, com dois dias lá, resolveria tudo e ainda teria tempo de passar um final de tarde no interior das muralhas da velha Jerusalém, admirando aquela maravilha e comendo uns bolinhos de Falafel ou um sanduíche de pastrami com pepino e repolho...
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EM TEMPO: E as vacinas? Por quê a necessidade neurótica e burocrática de vacinar só nos horários comerciais? O que é que impede que se vacine a população durante as 24 horas do dia?
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