sábado, 11 de julho de 2020

Neurose com o tempo... e a transmutação em serpentes...





"Qué habrá para que los hombres amen la mentira? No es que lo hagan por placer, como los poetas; ni por beneficiarse, como el comerciante, sino por la propia mentira..."
Francis Bacon
(Ensayos)




Definitivamente, é fundamental para qualquer "republica" ou para qualquer "instituição" (Penso na OMS e na astrologia judiciária), evitar que pessoas com mais de sessenta anos cheguem ao poder. Por quê? Porque a história recente tem demonstrado que pessoas com essa idade, ou mais, passam a sofrer de uma distorção relacionada ao DESEJO e ao Tempo, ao Ontem, ao Hoje e ao Amanhã. Seria a diminuição da testosterona? A fragilidade dos ossos? A eminência do Juízo Final? Ou pura e simplesmente uma espécie de mau caratismo tardio? 
Faço esta reflexão depois de ouvir os gerontocratas do governo atual, repetindo os gerontocratas dos governos anteriores, prometendo Saneamento Básico no país, só para 2030. 2030? E controle das queimadas na Amazônia, só para 2022. 2022? 
Isso é patológico e ridículo.! 
Por quê não para amanhã? Fannullones!
E digo isto porque em 2030, possivelmente, a sociedade nem precisará mais cagar e muito menos usar Rexona e porque em 2022, da Selva Amazônica só restarão cinzas, ossadas de garimpeiros, das tribos, das antas e das serpentes. E por falar em serpentes e em velhos, talvez não seja por acaso que lá entre as fábulas da viadagem grega, se conta que: "Cadmo e Harmonia, que tiveram muitos filhos, deixaram Tebas já velhos e foram para a Elíria, onde se transformaram em serpentes..."
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EM TEMPO: Meia hora depois de escrever o texto acima, recebi noticias sobre o novo ministro da educação (um senhor acima dos 60) doutor, pastor, professor, que já foi reitor e que ocupa um cargo da maior importância no governo. Esse senhor, segundo o video e as noticias de jornal, é um ferrenho defensor do chicote e da vara pedagógica. Sugere às mães, que na educação das crianças, uma vara e uma certa dor são fundamentais. E, o mais interessante, é que ele, com cuidado para não assustar as mães, fazia esse discurso do alto do púlpito. Fato que me lembra daquele outro TEÓlogo britânico (um tal Baxter) que quase foi linchado pelas mães e professoras que o ouviam, quando afirmou (também do alto de um púlpito luterano) que as ruas do inferno eram pavimentadas com caveiras de crianças. Enfim, fico imaginando, meio envergonhado, o que os jovens estão pensando dessas gerações de velhotes canalhas (avós, pais, tios, professores, tutores e etc) à qual eu também pertenço, que os geraram e que os adestraram. 







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