quinta-feira, 16 de julho de 2020

Cada dia mais convicto de que "A natureza é perversa por natureza"


O mundo inteiro, principalmente o dos negócios, está ansioso pela produção de uma vacina que, finalmente, barre a mortandade planetária e que ao mesmo tempo, renda trilhões e trilhões de dólares. 
8 bilhões de terráqueos = 8 bilhões de vacinas. A uns trinta dólares cada uma  = 240 bilhões de dólares. Sem falar dos 15% das propinas...
Mas, como se está vendo, parece que nossos famosos laboratórios e nossos famosos virologistas não foram treinados e nem estão preparados para tamanha façanha. Não estão acostumados a "atender encomendas". 
Doutor, faça um medicamento para tal doença para o mês que vem. Dr. produza uma vacina para controlar tal epidemia, antes que o mundo acabe. 
A coisa nunca foi assim! 
A questão, e que pouca gente sabe, é que quase a totalidade dos descobrimentos ditos científicos e dos medicamentos que hoje dispomos, principalmente das vacinas, aconteceram por acaso, como a penicilina, os antibióticos, até mesmo a singela aspirina e a tão problemática cloroquina. Fenômeno a que se dá o nome de Serendipia (serendipity). 
Sobre a cloroquina, por exemplo, dizem que lá por 1600, a mulher do Vice-Rei do Perú curou-se de malária usando o extrato feito da casca de uma árvore. Os larápios espanhóis, que já estavam por lá focinhando o fundo dos rios, ficaram tão impressionados com a tal planta que a levaram para a Espanha e a partir daí, com o apoio dos botânicos, alquimistas e etc, se passou a usar  a quinina na Europa.  E a vacina contra a varíola também foi descoberta de forma bizarra e por acaso, depois do relato de uma moça que ordenhava vacas, que tinha feridas nas mãos e que havia naturalmente desenvolvido anticorpos contra a doença. Na área da saúde mental, por exemplo, todo mundo sabe que a descoberta do Libriun, do Valliun, da clorpromazina, do Litium, da Imiprazina e até dos "benefícios" dos eletro-choques, foram todos por acaso (por serendipia).
Quem é que não se lembra do velho Arquimedes, aquele que estando num balneário de Siracusa, e ao ter uma dessas ideias "reveladoras", ficou tão fascinado a ponto e sair correndo e pelado dos banhos, gritando: Eureka! Eureka!
E os arqueólogos, mais do que ninguém, sabem que "em arqueologia, quase nunca se encontrará aquilo que se esta procurando e que a maioria dos achados arqueológicos famosos foram feitos por pessoas que não tinham a menor intenção de encontrar coisa alguma".
Portanto, enquanto esperamos, já bem mais do que deveríamos, vamos passar, a partir de agora, a torcer, não mais pela lucidezsabedoria de nossos doutores/pesquisadores mas para que tenham mais, muito mais sorte... 
Quem sabe, a resposta não lhes chegue por acaso (serendipia) e singelamente, com a colaboração dos fungos de sempre, e da sobra do vinho de 650 euros no  fundo das taças de cristal da Boemia...



Um comentário:

  1. Sim..."a natureza é perversa por natureza" e por isso deve ser aniquilada...

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