As disputas e discussões entre a suposta esquerda e a suposta direita ao redor do tal Baleia Rossi, candidato para a presidência da câmara, estão no auge. Indagam-se: a suposta esquerda deve apoiá-lo ou não, para derrotar o preferido do Bolsonaro? Nos botecos, nos sindicatos, nas igrejas, nos labirintos do Congresso Nacional, nas churrascadas, na internet, por todos os lados, as discussões são intermináveis. E o fazem como se a vitoria de um ou de outro fosse mudar os destinos da pátria. Estrábicos. Mais ou menos como o curandeiro que investe toda sua ciência para tratar um furúnculo, sem estar minimamente interessado em suas causas sistêmicas e naquilo que o sintoma está querendo dizer... E discutem com o mesmo fervor e com a mesma dialética de pastores de seitas diferentes na disputa pelo rebanho... Nada real, como uma estrada de ferro, por exemplo. Religião laica; onanismo ilusório. Ideologicamente os dois bandos são fakes. As idiossincrasias são as mesmas. Fumam no mesmo cachimbo. Lembram da teoria da Ferradura?
Tenho passado horas bizarras assistindo essa turma. A baleia, como metáfora, é o máximo. Vou Intercalando as discussões desses 'revolucionários' e a leitura da anedota judaica da baleia e do velho Jonas. A indexo abaixo, para que se perceba, como, essa pantomima, tem tudo a ver com aquela...
Mas relaxem: depois de tres dias e três noites, a baleia vomitou Jonas, são e salvo, na praia! Ufa!
Jonas
Jonas[a], na Bíblia Hebraica, é um profeta do norte do reino de Israel que viveu por volta do século VIII a.C. Ele é a figura central do livro de Jonas, no qual ele é chamado por Deus para viajar até Nínive e alertar seus moradores do iminente castigo divino. Em vez disso, Jonas decide por embarcar em um navio com destino a Társis. Preso em uma tempestade, ele ordena que a tripulação do navio o jogue ao mar, e após isto, ele acaba sendo engolido por um peixe gigante. Três dias depois, Jonas concorda em ir a Nínive, e então o peixe o vomita na praia. Jonas convence com sucesso toda a cidade de Nínive a se arrepender, mas espera fora da cidade na expectativa de sua destruição. Deus protege Jonas do sol com uma planta, mas depois envia um verme para fazer com que ela murche. Quando Jonas reclama do calor amargo, Deus o repreende.
No judaísmo, a história de Jonas representa o ensino de teshuvá, que é a capacidade de se arrepender e ser perdoado por Deus. No Novo Testamento, Jesus se denomina "maior que Jonas" e promete aos fariseus "o sinal de Jonas", que é a sua ressurreição. Os primeiros intérpretes cristãos viram Jonas como uma tipologia para Jesus. Mais tarde, durante a Reforma Protestante, Jonas passou a ser visto como um arquétipo do "judeu invejoso". Jonas é considerado um profeta no Islã e a narrativa bíblica de Jonas é repetida, com algumas diferenças notáveis, no Alcorão. Em sua maioria, os principais estudiosos da Bíblia consideram o Livro de Jonas como fictício e frequentemente afirmam que ele é parcialmente satírico,[3] mas que o caráter de Jonas pode ter sido baseado no profeta histórico com o mesmo nome mencionado no Segundo Livro dos Reis.[4][5]
Embora a palavra "baleia" seja frequentemente utilizada nas versões em português da história de Jonas, o texto hebraicona verdade usa a frase dag gadol, que significa "peixe gigante". Nos séculos XVII e início do XVIII, as espécies de peixes que engoliram Jonas foram objeto de especulação para os naturalistas, que interpretaram a história como um relato de um incidente histórico. Alguns estudiosos modernos do folclore notaram semelhanças entre Jonas e outras figuras lendárias, especificamente Gilgamesh e o herói grego Jasão.
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