"A despeito do prego em brasa posto diariamente na sopa, a anemia não melhorava..."
(P. IN: O deslize do moralista)
Quem foi ao Parque da Cidade para dar uma caminhada nesta terça-feira de inverno, teve a oportunidade de, pelo menos por uns cinco minutos, desfilar por uma passarela que a militância gay (ou algum provocador) pintou lá em um calçadão. Ninguém sabe se foi com fomento distrital, por incentivo do governador; com verbas publicas; se foi ação de algum partido; de alguma associação de mulheres voluntárias & homossexualizadoras... e se foi tudo influenciado pela declaração do governador gaucho na semana passada...
Um fotógrafo já meio caquético que empunhava sua também velha Kodak e que buscava a melhor posição para registrar aquelas cores que reluziam pelo meio das folhagens, ria como uma criança num circo e me perguntava: Você não acha que o parque, como o Estado, também deveria ser laico? - e continuou - Na minha juventude também pintávamos na fachada das escolas e nas calçadas dos parques, mas era a cara da Clareta, a última amante de Mussolini; um pensamento de Max Nordau; a primeira estrofe da Internacional; o nome de nossa primeira namorada; uma frase de Mao Tsé Tung... Mas agora, sabe lá por que, o mundo virou toda essa viadagem... Existe alguma explicação plausível?
Segundo os guardadores de carros (que naquela hora, enquanto faziam bullyng, ofereciam tamancos holandeses e um espanador para quem iniciava a caminhada sobre o arco-iris) quando a noite cai, aquele local fica tão agitado quanto o Bois de Boulogne (Parque de Bolonha), em Paris...
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