quarta-feira, 29 de novembro de 2023

"Tenho trabalhado como um cachorro... ganhando dinheiro para você comprar suas coisas" (Paul McCartney)




"... Se não houvesse mulheres, 
os diamantes seriam pedregulho..."
(Victor Hugo)




Foi só a Taylor Swift cair fora que chegou o Beatle...

Teria sobrado dinheiro?

No passado, o imperialismo britânico e o americano, enviavam para cá, principalmente para a Amazônia, padres, pastores e outros 'evangelizadores', para domar os índios e negociar com eles latifúndios por Bíblias. Tempo em que os ingleses, lá na Asia, negociavam ópio por especiarias... Agora, nos enviam seus artistas para negociar baladas por dólares... Quando é que virão os franceses? Os alemães e os italianos? Não, os italianos, não, eles já fizeram a sua parte com a Gigliola Cinquetti e com o catolicismo... Já, os chineses, se dissimulam por aí atrás de seus pandas... E os israelenses? Estes também não, estão demasiadamente ocupados com a expropriação de Gaza. A propósito, por que é que até hoje, os árabes, com todo o petróleo e o dinheiro que dispõem, ao invés de ficarem iludidos com a Nova Rota da Seda, ainda não transformaram as margens do Mediterrâneo de Gaza, numa espécie de Côte D'Azur? Na Oitava Maravilha do mundo? Com terraços e ateliêrs de seda; fabriquetas de papiro, de perfumes; violinistas, luthiers, camelôs poliglotas, dunas (como as de Merzouga), publicadoras dedicadas à literatura arábica e nômade, haréns para os visitantes...  reproduções dos antigos Bîmâristâns (lugares de loucura e de sabedoria) e, principalmente, com pescadores de Coral Vermelho? Todo mundo sabe que no fundo do Mediterrâneo é que se encontra o legítimo coral vermelho. E que naquela região, nos arredores da Babilônia, todos (faraós, berberes e beduínos) queriam levar um talismã desse coral amarrado ao corpo, já que ele protegia, não apenas dos demônios e das tempestades, mas também dos leões e de outros felinos que, no meio daquelas noites intermináveis, rugiam nos cafundós do deserto...

O Mendigo K que conseguiu entrar clandestinamente no show do McCartney, diz ter ido lá só para ouvir Submarino amarelo... e ter ficado impressionado, mais com a platéia do que com o músico. Segundo ele, com certeza, muitas balzaquianas, com suas filhas e avós, saíram molhadas de lá (de suor), sem falar, evidentemente, dos marmanjos, dançando iê iê iê... E que o que mais lhe chamou a atenção, foi a música escolhida pelo artista, para induzir (mais ainda) a turma a uma tolice regressiva e a uma adolescência perdida: A hard day's night'. 

"Tenho trabalhado como um cachorro, ganhando dinheiro para você comprar suas coisas! A mulherzinha está me esperando em casa... (...) Quando eu te vejo sozinha eu me sinto bem..." Diz o bobalhão de Liverpool...

Quem é que nos anos 60/70/80, mesmo com os tanques da ditadura nas ruas; vadiando na clandestinidade e sendo caçado pelo milicos, no meio da Aliança para o Progresso e da fumaceira de um baseado, não rebolou o esqueleto ali nos puteiros do lago ou de Taguatinga, ou mesmo em casa, sábado à tarde, ao lado dos galinheiros?




3 comentários:

  1. https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2023/11/6662784-paul-mccartney-em-brasilia-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-show.html

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  2. Bobalhao mesmo! Mas como disse o Nelson Rodrigues...o mundo pertence aos idiotas!

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  3. https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2023/12/6663531-bis-visuais-e-hits-saiba-todos-os-detalhes-da-apresentacao-de-paul-mccartney.html

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