Enganados e iludidos por todos os governos há séculos, de ano-em ano eles voltam à Brasília para ouvir as mesmas mentiras de parasitas inspirados, de interlocutores de outras cores e travestidos de civilidade; voltam para admirar os prédios espelhados; fazer algumas pajelanças e para serem humilhados... Tristes trópicos...
Assistindo a toda essa mixórdia, o M. de Sade resmungaria:
"Repare, pois, em que mãos se encontram a honra, a vida, a fortuna e a reputação de um cidadão. A baixeza, a ambição e a avareza começam a fazer a nossa ruína e a imbecilidade acaba por concluí-la... Miseráveis criaturas, lançadas por um momento sobre a superfície desta bola de lodo!"
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