sábado, 15 de fevereiro de 2020

Acqua Toffana - Das tumbas dos faraós, das alcovas das madames e das tribos amazônicas... para as escolas...

Um dos capítulos mais fascinantes da trajetória de nossa problemática espécie foi aquele em que se começou a descobrir os benefícios e os malefícios das ervas. (Na casa de meus ancestrais só existiam dois livros: a Bíblia, que nunca ninguém leu e uma outra brochura de umas 500 páginas: A cura através das ervas, que meu pai folheava enquanto se deliciava com seu charuto, provavelmente, em busca da imortalidade...) 
Os remédios e os venenos. O Charlatão Paracelso, por exemplo, foi um dos primeiros a sugerir que a mesma seiva de uma plantinha qualquer poderia tanto salvar como matar. E, como era de se esperar, depois de Caim e de Judas, mesmo antes dos Bórgias e dos Médicis, os venenos foram matreira e malandramente catalogados! Dizem que um dos motivos que levaram o Marques de Sade para a cadeia foi o fato dele obrigar as prostitutas com quem passava as madrugadas a tomar uns tragos de Cantharis vesicatória um dos venenos da moda.
Também já foi muito conhecida, principalmente no sul da Itália, a tal Acqua Toffana. Uma beberagem feita por uma senhora chamada Toffana, a quem recorriam as mulheres que queriam livrar-se 'honradamente' de seus maridos.
Mas o que as escolas e os professores têm a ver com isso? Nada! Nada entre aspas.
 É curioso que nestes dias dois professores tenham sido envenenados. Um aqui  no coração da república e outro em São Paulo. Seria uma manifestação de ódio às escolas ou de ódio aos professores? Aliás, alguém já leu El fracaso de la escuela? de John Holt?










Um comentário:

  1. ezio, queria muito aproveitar um tempinho para conversar contigo, onde poderia comunicar com você, aproveitando que sou um fantasma tanto social como virtual, poderíamos trocar uma ideia? Não sei se tem whats ou outro midia, com qual possamos trocarmos um bate papo, estarei no aguardo.

    ResponderExcluir