[...Es necesario estar alguna vez en el abismo del infierno: si no vas allí vivo, tendrás que ir muerto...]
A.S.
Neste começo de ano a mídia até que parou de falar obsessivamente sobre o tal "juiz de garantias". Em seu lugar introduziu o assunto da mortandade de jumentos baianos, um verdadeiro genocídio que esta acontecendo por lá e, por ironia, no mesmo polígono das secas, na região de Canudos onde o Conselheiro e seus asseclas foram fuzilados há uns 120 anos.
Segundo um humanista da região e apaixonado pelos jumentos, uns 200 desses animais que estavam na fila para serem abatidos e enviados para o país de Mao Tsé Tung, acabaram morrendo de fome e outros tantos aguardam pelo mesmo destino. Depois que os jumentos passaram a ser substituídos por tratores, por motocicletas e por outras porcarias movidas a petróleo, passaram a ser abandonados pelas veredas do sertão. Quem viaja por lá vai deparar-se com inúmeros pelas beiradas das estradas, uns esqueléticos, outros feridos, e uns, ainda saudáveis, arrogantes, soberbos e Voltarianos desafiando as leis dos abatedouros. No ano passado, diz o humanista, foram recolhidos 4.500 também nas bibocas do Ceará.
E a China, malandramente, ao invés de reduzir sua população pela metade, vendo esses asnos flanando, vagando sem destino por aqui, passou a incluí-los em seus cardápios. Comer! Triturar tudo! De onde nos vem essa necessidade e essa ânsia doentia por sangue? A.S.
Neste começo de ano a mídia até que parou de falar obsessivamente sobre o tal "juiz de garantias". Em seu lugar introduziu o assunto da mortandade de jumentos baianos, um verdadeiro genocídio que esta acontecendo por lá e, por ironia, no mesmo polígono das secas, na região de Canudos onde o Conselheiro e seus asseclas foram fuzilados há uns 120 anos.
Segundo um humanista da região e apaixonado pelos jumentos, uns 200 desses animais que estavam na fila para serem abatidos e enviados para o país de Mao Tsé Tung, acabaram morrendo de fome e outros tantos aguardam pelo mesmo destino. Depois que os jumentos passaram a ser substituídos por tratores, por motocicletas e por outras porcarias movidas a petróleo, passaram a ser abandonados pelas veredas do sertão. Quem viaja por lá vai deparar-se com inúmeros pelas beiradas das estradas, uns esqueléticos, outros feridos, e uns, ainda saudáveis, arrogantes, soberbos e Voltarianos desafiando as leis dos abatedouros. No ano passado, diz o humanista, foram recolhidos 4.500 também nas bibocas do Ceará.
Vai uma carne de jegue aí?
De 2016 para cá, milhares de toneladas de carne desses animais são anualmente exportadas para lá. Carne e couro. Dizem que os chineses comem a carne, saem palitando os dentes pelas imensas avenidas de Beijing e vão para casa comer suas gelatinas de Ejião (feita com o couro de nossos jegues) sobremesa que, segundo eles, lhes provoca uma ereção imediata...
Participei essa novidade ao Mendigo K e ele, risonho me contestou: O pior não é isso! O pior é quando não houver mais jumentos e aqueles idiotas passarem a vender seus filhos, suas mães e mulheres para o deleite dos chineses! Ou então, quando os chineses e outros forasteiros desembarcarem por ali lambuzados de Ejião e dispostos a comer-lhes as entranhas e o rabo...
Desejo que as palavras do Mendigo K se tornem realidade!
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