Segundo meu correspondente em Roma, com a publicação do livro do cardeal Robert Sarah: DO MAIS PROFUNDO DOS NOSSOS CORAÇÕES, que trata do celibato dos clérigos, o Vaticano esta pegando fogo e transformado numa Casa da Mãe Joana.
Afinal, os padres, cardeais, bispos papas, coroinhas, acólitos e congêneres podem afogar o ganso de vez em quando ou não? O que dizem os urologistas?
Afinal, os homens que quiserem atuar como procuradores celestes e como padres na região amazônica, podem casar-se ou não?
O papa Francisco, que é aqui dos trópicos e que conhece muito bem os efeitos do sol, do tango e das milongas sobre a testosterona, parece ser a favor de uma certa flexibilização nesse sacrifício e nessa sublimação (IN)voluntária.
Mas.., já o cardeal Robert, originário de uma das Guinés (onde a sexualidade não é assunto metafísico para nada e onde as meninas engravidam precocemente e são forçadas a casar-se) e o papa germânico, da terra de Schopenhauer (já mergulhado na plenitude sexual da senectude), defendem que o celibato tem um grande significado dentro dos marcos da fé e que não é possível misturar sacerdócio com fornicação, nem sacralidades com profanidades.
Segundo o mendigo K., que, neste pormenor, até concorda com esses dois magnatas do absurdo, a instituição do celibato foi a maior jogada e a maior malandragem dos criadores dessa religião, uma vez que intuíram que o matrimônio e a família nuclear aniquilariam com os sujeitos e destruiriam neles qualquer possibilidade de raciocínio lógico, de equilíbrio e de transcendência. As loucuras domésticas de todos os dias os introduziriam cotidianamente num inferno tal que seria impossível ao marido/pai/sacerdote até mesmo decorar um versinho da Bíblia, um dos contos dos evangelistas e muito menos ter humor e saco para ir, às cinco da manhã, dar a extrema-unção a um pinguço ou rezar uma missa e tentar convencer o auditório delirante de que entre o forro e o telhado há um ser que zela por nossa existência e que.., afinal, a vida é bela!
Com que sonham as galinhas? Com milho!
Com que sonham as galinhas? Com milho!
Enfim, - me afirmava ele - independente das razões do cardeal africano e das do papa alemão, acabar com o celibato, será o fim do romantismo poético da igreja católica e o começo do inferno doméstico para os pobres seminaristas...
E depois, se o onanismo funcionou tão bem durante todos esses séculos, por que agora, essa necessidade de mudança?
Nenhum comentário:
Postar um comentário