Uma pesquisa que ainda gostaria de fazer é sobre essa
necessidades (ou vício) dos franceses de assoarem o nariz com tanta frequência
e, pior, principalmente nas horas das refeições. É curioso que toda a
filosofia, que toda a sociologia e que toda a metafísica que eles próprios
produziram não foram capazes de lhes fazer ver que se trata de um costume
nojento. Estou pronto para dar a primeira dentada em um pedaço de carne (o que,
aliás, já é um gesto nojento!) quando o sujeito da mesa em frente começa seu ritual
de descatarrização. Uma, duas, três vezes... Que porra é essa camarada!?
Por que esse idiota não o fez lá na rua ou em casa, quando estava cagando ou
coisa parecida? Por que tenho que testemunhar essa nojeira? Depois guarda o
lenço tranquilamente e parece feliz, como se tivesse se tratado apenas de um
precoce orgasmo nasal. Se me perguntarem outra vez o que é mais universal nesta
espécie?, responderei sem pestanejar: as grandes e pequenas misérias de cada
um...
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