O tiroteio na casa do Jefferson e a volta do Reverendo Kelmon... (o ortodoxo!)

"Hoje, sou eu que lhe digo: Por que vieste?

Um dia ele me dirá: Por que não te vais?"(P)

 

O domingo à tarde, na hora do por-do-sol, do crepúsculo e do Ângelus, que normalmente, costuma ser melancólico e lúgubre, hoje, com o tiroteio lá na casa do Roberto Jefferson, foi até mais animado. A imagem do Padre Kelmon, de batina, barrete estilizado e crucifixo no pescoço, entrando em cena como apaziguador e entregando uma metralhadora portátil aos "homens da lei", foi o máximo... 

Mas afinal, - se perguntavam as beatas aqui das redondezas -, ele é padre ou não é? E o Jefferson, com aqueles óculos escuros, dando explicações e jurando que atirou para errar, deixava o Poderoso chefão no chinelo. Quem é que não se lembra daqueles tempos do Mensalão, quando ele, dirigindo-se a um adversário, confessava: "Você me desperta os instintos mais primitivos!"

Granadas, pistolas, tacapes,  fuzis e metralhadoras!

Foi um show!