Que grande político, pregador e pai-de-família, teria sido Judas...
______________________
Além de todas as revelações inesperadas que a pandemia proporcionou ao mundo: (a fragilidade do santuário científico, com dois anos de humilhação por um vírus; o grau de velhacaria do comércio, superfaturando preços; o número dos que têm mais fome do que comida e os que têm mais comida do que fome; a mansidão incurável do populacho; as 'juntas paroquiais' que defraudam o país e a juventude; a puerilidade inócua da fé e os pés de barro de todas as divindades; as semelhanças entre as opostas matilhas políticas, cujas 'ideologias' não vão além de meia dúzia de clichês; o bric-à-brac das confrarias dinásticas; a importância de um penico e a inter-relação do tédio e do confinamento com o ventre de jibóia; as receitas para chegar a ser um 'lambeiro' e um demagogo de sucesso... etc) também trouxe à pauta o que o Mendigo K e sua trupe estão chamando de filhos da pandemia, isto é os milhares de bebês que estão nascendo de 2020 para cá.... Curiosamente, já se tinha noticias dos filhos da guerra; dos filhos do tédio; filhos do carnaval e do estupro; filhos do acaso e do ocaso; filhos do rock; filhos da chantagem; filhos da recessão; filhos da cocaína; filhos de Freud, de Trotsky, de Mussolini, do Papa e etc. Agora, temos também os filhos do coronavírus...
Na França, se costuma falar em Les enfants du dimanche (Os filhos do domingo), referência ao único dia da semana em que, (apesar da hipocrisia do Liberté, Fraternité e Egalité) depois de uns tragos ou de uma missa, o sujeito consegue ter um affair inter femur com a patroa...
Pô, que texto massa de ser lido. Boa leitura do cotidiano. Bazzo, você é foda. Bote fé! Você representa uma leitura de mundo muito boa de ser lida! Forte abs e Feliz Natal!
ResponderExcluir