Sem cair no pieguismo cristão, confesso que sinto compaixão pelo Palocci ao vê-lo fazendo delação de seus companheiros.
Como médico e como "italiano" deve ser dobrado seu sofrimento, pois ao mesmo tempo está burlando o juramento de Hipócrates e o da máfia.
E não é difícil prever que seu Por-vir não será nada fácil. Tanto pelos resmungos teatrais das hienas de esquerda como pelos aplausos teatrais das hienas de direita.
Claro que como médico, tem condições de saber que tanto os resmungos de uns como os aplausos dos outros são procedentes de uma mesma patologia e de um mesmo caráter transtornado, mas...
E as revelações que vem fazendo, ninguém duvida de sua veracidade, são terríveis. E não pelo dinheiro e pelos bilhões roubados, EM SI, mas pelo que elas revelam da indignidade, da miséria, da canalhice, da voracidade e da solidão humana...
E depois... a cadeia, não importa o pedigre dos carcereiros, é algo tão abjeto e ignóbil que é capaz de alterar o DNA até de uma pedra...
E depois... a cadeia, não importa o pedigre dos carcereiros, é algo tão abjeto e ignóbil que é capaz de alterar o DNA até de uma pedra...
Compaixão!?? O caralho!!! E se tens coragem e brio na cara senhor Ezio permita que esse comentário permaneça aqui no seu blog. Porque eu haveria de ter compaixão com safado!!! É por isso que esse mundo continua na injustiça, por não se ser severo com os inimigos do que se chama bem. Cana dura nesses putos todos! E sem privilégio algum por estarem "contribuindo" DELATANDO seus possíveis comparsas.
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