Muita gente que tem quase 643 reais aplicados na poupança ou em Renda Fixa, está apreensiva...
E os padres, nas igrejas, quebram a monotonia e a inocência fatal dos beatos insistindo na diabolização do mundo e, levantando os braços para a direção dos telhados garantem que tudo, menos o paraíso e as graças de deus, é provisório... Já, os psicanalistas, com seus punhos rendados, explicam a presença dos submarinos atômicos e dos navios de guerra ali na Baía de Guantánamo (Cuba) como uma simples exibição e uma competição fálica entre os gerontocratas planetários (isto é: estão comparando o tamanho dos bagos e do pau entre eles) e, esses mesmos psicanalistas, querendo excitar a neurastenia de seus clientes, e dar vitalidade à cara 'arte da plenitude', indagam para um Outro imaginário, com aquela voz de 'suposto saber', treinada no percurso de vinte anos: quando, afinal, chegarão os submarinos e os mísseis supersônicos do Xi Jimping? (sem deixar de, perversamente, comparar as armas do chinês com as de um líder africano qualquer...)...
Sim, é o teatro monárquico da guerra! Se ainda não nos acostumamos a ele, é por pura teimosia. São 6 mil anos de infâmias, de escaramuças, de massacres, de fossas comuns e de dândys fardados... depois engravatados e depois novamente fardados... e do lero-lero da paz, pelo menos provisória. Num universo metafórico...
O Mendigo K, ouvindo as discussões sobre o assunto, detalhou sua magna fantasia: Os submarinos americanos e canadenses de um lado e os russos e chineses de outros, frente a frente, sobre as águas românticas e agitadas da Baía de Guantánamo... Cada um com suas potentes armas apontadas para os outros e com seus líderes no topo das respectivas embarcações, agitando suas armas e bandeiras. Gatilhos preparados. De repente, das grades da prisão de Guantánamo, o grito em coro dos prisioneiros: FOGO! E todos os gatilhos são acionados ao mesmo tempo... Quando a fumaça baixou, pôde-se ver que não havia mais nada! Que tudo havia submergido, que a Baía estava perfeitamente limpa... e que lá dos prédios antigos e em ruínas do Malecom, emergia uma das idílicas e quase religiosas músicas pós-revolucionária:
Sim, as previsões do vidente indiano terão que ficar valendo apenas para os beócios de Panchkula, onde vive, e para daqui a outros mil anos... Então, com a terra, já com outros monarcas e com outras infâmias... Tempo suficiente para voltar a ler e a reler, às margens do Ganges, as façanhas e aventuras infantis contidas nos Vedas e nos Upanishads...
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