sábado, 29 de junho de 2024

A Via Dolorosa e o fim melancólico do Biden! Mas, cuidado! É importante que o carvão não faça troça das cinzas...




"O carvão se ri da cinza, sem saber que lhe espera a mesma sorte..."

Provérbio Masai


Os fofoqueiros de turno só falam na melancólica performance do Biden durante o debate com seu 'adversário' político, o velho Trump.

Está senil, demente, gagá! Lhe faltou uma atriz pornô, uma Stormy Daniels... 

Alguns aproveitam para insinuar que dizer atriz pornô é pleonasmo. E mesmo os que já saem por aí cumprimentando postes e tropeçando nas sombras, parecem sentir prazer em focar suas ironias à demência e naquela coreografia de robot, do pobre Biden. Atenção: pode ser o carvão ironizando as cinzas! E insistem em mencionar o 'dinheiro indevido' com que o Trump pagou a Stormy? - Mas dizer dinheiro indevido também não lhes parece um pleonasmo?

Enfim, é o carvão fazendo troça das cinzas...

E o tal alzheimer, visto filosoficamente, pode até ser considerado um recurso através do qual os velhos, durante a cerimônia do adeus, se livram das intrigas, dos fracassos, das babaquices, do blá blá blá, das repetições fúteis e vis da existência. Um truque neurológico para que o sujeito  não faça contacto direto com a Causa das causas, e com isso, poupar o sujeito das últimas e mais terríveis canalhices e encenações... (Una espécie de terapêutica del olvido!). Além do que, ter tido 100 mil dólares para pagar uns instantes com uma Stormy Daniels, deve dar mais sensibilidade às sinapses, bem como maior rigor, funcionalidade e longevidade aos neurônios... 

Não há duvidas de que o Biden é carta fora do baralho, baralho do qual Trump é o Coringa...  Novamente no poder, Trump será uma espécie de bálsamo para todas as meretrizes, tanto do império como das colônias..., principalmente para àquelas que, além da alcova, militam paralelamente e com o mesmo ardor, nas Câmaras do elogio mútuo, bem como na coordenação dos fluxos diários da verborréia judiciária/parlamentar aí pelos subterrâneos do Mercado Financeiro e das Repúblicas...

__________________

Em tempo: 

No exato momento em que coloco um ponto final nas especulações sobre Biden, o sino da igreja que fica a uns 500 metros de minha casa, começou a bater. Parece que foi instalado durante a pandemia. É um sino vagabundo, mais parecido a um daqueles que os vaqueiros goianos amarram ao pescoço das vacas mais rebeldes, para controlar seus passos. E tem alguém que o toca rigorosamente, todos os dias, às seis da tarde, ou quando há alguma solenidade por lá e, também, extraordinariamente, aos sábados, como agora. Ridículo! Se pelo menos fosse um sino de verdade, daqueles de bronze, como o da Vila Coruche, em Portugal... Já estou preparando um ofício para enviar, simultaneamente ao pároco dessa capela, ao papa argentino, e ao Conselheiro Acácio, solicitando providencias. Que se erga ali um sino de verdade se não se quer que com essas badaladas semi-brochas, o rebanho e os desventurados se dispersem para sempre...


 




Um comentário:

  1. https://www.lemonde.fr/idees/article/2024/06/29/le-devoir-de-verite-de-joe-biden_6245352_3232.html

    ResponderExcluir