"O Brasil não é isso!
O Brasil não é sócio do clube de jogo e da pândega dos vivedores que se apoderaram de sua fortuna e o querem tratar como a libertinagem trata as companheiras momentâneas de sua luxúria.
Não! O Brasil não é esse ajuntamento coletivo de criaturas taradas, sobre que se possa correr, sem a menor impressão, e sopro das aspirações que nessa hora agitam a humanidade!
Não! O Brasil não é essa nacionalidade fria, deliqüescente, cadaverizada, que recebe na testa, sem estremecer, o carimbo de uma armadilha, como a messalina recebe no braço a tatuagem do amante, como o calceta no dorso a flor-de-lis do verdugo.
O Brasil não aceita a cova que lhe estão cavando os cavadores do Tesouro. Não são comensais do erário, o
Brasil não são os sanguessugas da riqueza pública,
O Brasil não são os compradores de jornais.
O Brasil não são os corruptores do sistema republicano,
O Brasil não são os publicistas de aluguel. Não são os estadistas de impostura”
(Rui Barbosa, em discurso a 20 de março de 1919)
O Brasil não é sócio do clube de jogo e da pândega dos vivedores que se apoderaram de sua fortuna e o querem tratar como a libertinagem trata as companheiras momentâneas de sua luxúria.
Não! O Brasil não é esse ajuntamento coletivo de criaturas taradas, sobre que se possa correr, sem a menor impressão, e sopro das aspirações que nessa hora agitam a humanidade!
Não! O Brasil não é essa nacionalidade fria, deliqüescente, cadaverizada, que recebe na testa, sem estremecer, o carimbo de uma armadilha, como a messalina recebe no braço a tatuagem do amante, como o calceta no dorso a flor-de-lis do verdugo.
O Brasil não aceita a cova que lhe estão cavando os cavadores do Tesouro. Não são comensais do erário, o
Brasil não são os sanguessugas da riqueza pública,
O Brasil não são os compradores de jornais.
O Brasil não são os corruptores do sistema republicano,
O Brasil não são os publicistas de aluguel. Não são os estadistas de impostura”
(Rui Barbosa, em discurso a 20 de março de 1919)
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