quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Enfim, a liberdade de Cristo!

Finalmente a justiça italiana mandou retirar medalhas e crucifixos das escolas, tribunais e de outros espaços públicos. Demorou séculos, mas conseguiu transpor a idéia infantil de temor e de blasfêmia. Imagino a choradeira que deve estar acontecendo no âmago das catacumbas ambulantes. Aqui em São Paulo já foi dada a mesma ordem. Daqui a uns dias o povo também poderá ver-se livre desse acosso moral. Para o próprio Cristo será um alívio! Só falta agora retirá-lo da cruz. Estar ali nas delegacias (vendo toda aquela jagunçada criminosa); estar lá nas paredes dos tribunais e do Congresso Nacional (assistindo diariamente a toda aquela mentirada infame); estar lá nas escolas (sendo testemunha e até cúmplice de toda aquela baboseira que é administrada sobre as crianças); estar atrás das portas das zonas (ouvindo os gemidos da meretrizes e os berros de seus clientes) não deve ser nada agradável. Como nada neste mundo se move sem o consentimento de Deus, de seu filho e de outros chefões cósmicos, é provável que todos tenham interferido (por debaixo dos panos) sobre essas decisões judiciais. Dura Lex sed Lex!

Ezio Flavio Bazzo

3 comentários:

  1. Um símbolo de martírio, de dor, de destruição e morte. Deus não seria beleza, cor, harmonia e vida? Já é tempo de mudar esta sintonia.

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  2. Que as mudanças não parem em retirar um símbolo de uma parede, pois querendo ou não, isto não trará mais moralidade aos medonhos seres de nossas casas administrativas, nem fará os processos andarem mais rápido.

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  3. me lembrei de um filme ótimo chamado "Zardoz", estrelado pelo Sean Conery (não sei se é assim que escreve o nome dele) que mexe com algo assim. Se puderem, assistam, coloquei o link pra assisti-lo online. Não sou ateu, mas as religiões - todas - é que deixou os homens e um mundo do jeito que estão.
    http://www.repelis.net/pelicula/1662/zardoz.html

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