Quase ao mesmo tempo, vimos acontecer o drama do Papa Francisco, a bancarrota do Collor e a festança da Lady Gaga, em Copacabana, com mais de dois milhões de espectadores...
Haveria algum nexo entre eles?
O papel de pai simbólico, do Papa, ficou mais do que explícito; o de mãe simbólica da Lady Gaga, também; mas, e o affair do Collor? Segundo um pescador, ali da Costa da Lagoa, lembra (mesmo que de longe), o mito de Prometeu? Daquele que por roubar o fogo dos deuses, foi condenado, amarrado a um rochedo e com um abutre que todos os dias ia até ele para comer-lhe um pedaço do figado?
Bobagens! Alucinações folclóricas e antropológicas...
Do Vaticano, todo mundo espera, com olhos voltados para as chaminés, ver a fumaça. Triste e melancólica memória dos fornos nazis...
Da Lady Gaga, com aquele furor clitoriano, sabe-se apenas que já está contabilizando os milhões faturados em algumas horas nos cofres do miserere tupinambá, das areias e da puerilidade de Copacabana... E do Collor.., que se sabe? Que segue fingindo estar preso em sua cobertura...
E o resto?
O resto se reduz apenas ao murnurio da ralé em busca de entretenimento, ao vai-e-vem das manadas subalternas e loucas por circo... Cada um administrando sua vida prêt-a-porter, trabalhando de dia para comer de noite... ou trabalhando de noite para comer de dia... E, na maioria das vezes, perdendo tudo, menos a fé...
Mas não adianta espernear!
O que seria da vida se esses milionários não encenassem, dia-após dia, essas peças bizarras e cheias de trapaças?


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