segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Lula, os Yanomamis e a desfaçatez nacional...



"Eu começo fazendo guerra. Os filósofos cuidarão de provar que era uma guerra justa..." 
(Frederico II)




Qualquer sujeito (por mais cretino que seja), se encheu de fúria ao ver as imagens das crianças 'mortas de fome" lá nas aldeias Yanomamis... 

- Com as imagens daqueles burocratas, executivos, policiais, fotógrafos, coroínhas, alcaguetes e o próprio Presidente do país (pela terceira vez), todos gordinhos, no meio daquela desolação, daquela miséria, e daquele horror... Com uma ou outra tia, diante das câmeras, servindo um Danone, sucrilhos Kelloggs ou um copo de leite àquela gente condenada passivamente ao extermínio... - como alguém poderia não acreditar na frase clássica de Marx: de que a história se repete, às vezes como tragédia e às vezes como farsa?

Como não ser afetado por essa canalhice histórica?

Desde que nasci (e não faz pouco!) ouço essa gente fazendo o teatro da 'salvação dos indígenas'. E nunca passou de teatro. O Getúlio, nem cabia dentro das botas... O Jânio, mergulhado na pedagogia da cana, contentou-se em construir um pombal na Praça dos Três Poderes; os milicos da ditadura, colocaram a culpa no marechal Rondon e nos comunistas; o Tancredo bateu as botas antes de assumir; o Sarney, foi o Sarney; O Collor, (sempre de olho em sua cunhada), botou a culpa em Dom João VI e nos portugueses; O Fernando Henrique tinha dos indígenas, quase a mesma visão que Rousseau; o Lula em seus dez anos de mandato, resumiu tudo a três refeições por dia; a Dilma achava que a mandioca seria suficiente para salvar não apenas os yanomâmis, mas o planeta; o Temer, que sonhava em ser pianista, governou só pensando em sua fama em Btaaboura, a cidadezinha natal de sua família lá no Líbano; o Bolsonaro, não conseguiu livrar-se da caserna, da lógica suburbana e nem do lero lero dos taxistas cariocas; o Lula, que agora está de volta, fala em genocídio e repete messianicamente a ideia das três refeições por dia... Ah, são outra vez os de agora colocando a culpa nos de outrora... Que jogo borderline que não tem fim e que pobreza! 

O que é quase uma incógnita, é por que, em seus tempos, cada um deles, não quis resolver o assunto? E lembram do Darci Ribeiro? Aliás, o que mais gosto das aventuras delirantes do Darci Ribeiro é que além de ter construído o Beijódromo aqui no Campus da Unb, antes de morrer fez esta estupenda declaração:

"Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. 
Tentei salvar os índios, não consegui. 
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. 
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. 
Mas os fracassos são minhas vitórias. 
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu".

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E, antes que eu me esqueça, que tal a performance de nosso drag Queen, homofóbico, transfóbico e etc, tocando o terror lá no parlamento dos gringos? Como é que nosso parlamento, nossos eleitores, nossa república e nossa seita woke foi perder um "quadro" desses??? 

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