"Se a vida tem um sentido, nesse caso somos todos uns fracassados"
Cioran
Acabo de receber um e-mail/tel. do mendigo K que esta num trem fazendo a Transiberiana, aquela que vai de San Petsburgo até A Mongólia, China e mar do Japão...
Em tom de ironia ele me recomenda:
Fale para o camarada Bolsonaro que os russos daqui dos cafundós da Sibéria estão lhe desejando sucesso e mais: que pare de ficar falando obsessivamente em educação, em saúde, em religião e em outras frescuras metafísicas como seus antecessores sempre fizeram e que comece imediatamente a: 1. Construir uma ferrovia que atravesse o país de ponta a ponta, 2. Que, em no máximo, seis meses, construa saneamento básico país a fora e 3. Que condene a prisão perpétua aqueles agricultores miseráveis que forem pegos ainda usando pesticidas e venenos na produção de alimentos...
Diga-lhe que é hora de afastar-se dos pedagogos e dos beatos e de cercar-se de engenheiros, de matemáticos e de físicos... Hora de substituir os teólogos por antropólogos... e hora de entender que ninguém educa; que ninguém cura e que ninguém salva ninguém... E que: 1. com uma estrada de ferro nos moldes da Transiberiana; 2. com água potável e 3. com alimentos saudáveis cada um educará, curará e talvez até salvará a si mesmo...
Quando a linha caiu ele estava dando uma estrondosa gargalhada... depois de me recomendar a leitura do livro: Les trois metiers impossibles
e de fazer a observação de que GOVERNAR é um deles...
e de fazer a observação de que GOVERNAR é um deles...
Plano perfeito. Todavia, pode ser fake news, mas segundo o site Brasil de fato, a nova ministra ė da bancada ruralista bem como é conhecida como "musa do veneno" ou "menina veneno": https://www.brasildefato.com.br/2018/11/09/musa-do-veneno-saiba-quem-e-a-ministra-da-agricultura-de-bolsonaro/
ResponderExcluirGostei imensamente. Suas conversas com o mendigo K são sempre um show de sarcasmo e bom humor!
ResponderExcluirDans un texte célèbre de 1937, « L’analyse avec fin et l’analyse sans fin », Freud pose que « gouverner, éduquer, analyser » constitueraient des « métiers » impossibles, dont les résultats seraient voués à « l’échec », selon certaines traductions françaises, ou à « l’insuffisance », selon le texte original. L’auteur montre que la nuance est de taille, qu’elle révèle la dérive technicienne de la psychanalyse, laquelle rejoint la civilisation contemporaine des mœurs. En effet, la civilisation des mœurs, qu’elle procède de l’éducation, du soin, de l’éthique, de la justice, de l’art ou de la science, se révèle profondément politique. Dès l’origine, dans l’histoire de l’Occident, le gouvernement des humains s’est accompagné de dispositifs spécifiques du gouvernement de soi, dont la psychanalyse est partie prenante. Traduire par « échec », ce qui dans le texte freudien est conçu comme « insuffisance », pourrait bien s’avérer propre à la dérive totalitaire de notre société.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=ihL1vaTLPgg
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=iWmBzD70wsw
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=sP8t_V1v4V0
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=iqAYX09chvY
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=8omwlhLiRYE
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