Ah! Se não fosse o ferro importado dos Estados Unidos, Brasília nem teria como ser construída!!!
E as novidades dos Sex Shops?
Ah! E se tivermos que deixar de ser cobaias e laboratório de hormônios e de gênero, para os gringos? E como serão as noites de nossas adolescentes tardias, sem a Pink Panther???
Calma! Calma que nada é novo! Trata-se apenas do momento agudo de uma desfaçatez crônica. Acreditem: foi sempre assim a relação (comercial, moral e genital) da América (do México para baixo), com os ianques. Sempre de quatro. A submissão como estratégia. A América Latina como um fundo de quintal, com vinte ou trinta famílias "testas de ferro", administrando para o império as " madeiras e as terras raras"; as emendas parlamentares; a mídia; as minas de prata de ouro e de pedras preciosas; os planos de saúde; as multinacionais de medicamentos; as bolsas de estudo e o Curriculum Vitae das universidades; os negócios mais lucrativos e, claro, os bancos. E sempre tagarelando com empáfia, no idioma dos invasores... E tudo envenenado por um misticismo esquizoide...
Um forasteiro, recém chegado do Caminho de Compostela, depois de também lançar suas devidas maldições sobre o pretenso imperador ianque, lembrou com ironia e sadismo de uma anedota a respeito de César (o imperador romano), que ao desembarcar na África para fazer a guerra e rapinar aqueles povos, tropeçou e caiu de cara no chão. Seus soldados, cheios de presságios, logo ficaram assustados, mas César (trapaceiro profissional), os tranquilizou, fingindo que a queda havia sido proposital e, abraçando teatralmente o solo, exclamou: Ah! África.., és minha, pois te tenho em meus braços!!!

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