Nesta segunda-feira de outubro, lá pelas seis e meia da manhã, a velhinha armênia apareceu no mercadinho de sempre com aquele lenço italiano amarelo amarrado à cabeça e com uma camiseta branca onde se podia ler um pensamento que, segundo ela, era uma espécie de mantra do líder do Hezbollah, o Sayyid Hassan Nasrallah, aquele que foi assassinado no Libano, recentemente, por Israel, com aviões e bombas fornecidos pelos britânicos e norte americanos. Dizia, simplesmente:
ENTRE NÓS EXISTEM OS DIAS, AS NOITES E OS CAMPOS...
حسن نصر الله;
Antes de pagar as compras e sair do mercado com seu meio quilo de Daykon (nabo branco) enfiado numa bolsa transparente, colocou-me a mão no ombro e resmungou com soberba: Monsieur Bazzo, je suis libre au dernier degré!!!
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