terça-feira, 30 de agosto de 2022

Putas y guerrilleras... (De Miriam Lewin e Olga Wornat)



Como teria dito Stálin: 

"No fim de contas, quem ganha é sempre a morte..."


Como era de se esperar, as discussões sobre o Debate entre os candidatos à Presidência da República, ainda continuam. Cada confraria jura que seu candidato se saiu melhor que os outros, etc, etc. Os fanáticos, os micropatriotas, os profetas & os especialistas em teatro mambembe se multiplicam enquanto dividem a bolada indecente e cretina do Fundo Partidário... 

O mais curioso é que o assunto mais discutido, e que apareceu várias vezes lá entre os debates, não foi a construção de estradas de ferro - como era de se esperar -, mas a misoginia. Misoginia? O que é isso? É a mesma coisa que misandria? Não! Misoginia é uma espécie de ódio e de repulsa aos genitais femininos, enquanto a misândria é uma espécie de ódio e de repulsa aos genitais masculinos... (são dois transtornos biológicos, disfarçados de ideológicos, que vêm de longe, de muito longe, desde os tempos das antigas caravanas, até hoje...)

O mendigo K que acaba de chegar de Buenos Aires, apareceu na padaria meio eufórico exibindo o livro que comprou lá numa antiga livraria da Calle Corrientes. Um livro que, segundo ele, tem tudo a ver com a questão da misoginia. "Un libro - segundo Gioconda Belli - completo, valiente, explícito y desgarrador; un libro que cuenta lo que jamás debe repetirse".



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