Você acaba de ser conduzido coercitivamente para este blog...

Parafraseando a Goethe, me pergunto: O que devem pensar os paraguaios, os bolivianos e os argentinos da linguagem e da lógica dos nossos juízes, quando nem mesmo nós, brasileiros, a compreendemos!?

Preste atenção como a Constituição de cada país é sempre um aditivo do livro sagrado e dos protocolos das seitas daquele povo. Uma maneira dúbia, ambivalente e disfarçada do Estado (em nome de deus e de uma moral divinoide) de controlar e subjugar os instintos invejosos e canibais da turba. Daí o motivo que até explica o sacrifício beato & voluntário de muitos em favor daquelas balelas idealistas & coercitivas. 
Nossos juízes, (todo mundo assistiu), passaram duas semanas inteiras, entre citações em aramáico, cafezinhos e brioches (sem glúten) interpretando a NOSSA, com ares delirantes de exegetas... 
Sem nenhum simplismo juvenil, pela lógica mais elementar, o assunto 'condução coercitiva' poderia ter sido resolvido em dez minutos... Inclusive, porque, qualquer bobalhão sabe que o Estado em si já é coercitivo.  Que a cultura e mesmo a vida já é engendrada através da coerção. Que só a coerção, a coação e o constrangimento nos unem! E isto, muito antes do senhor Max Weber ter deixado claro que a violência é monopólio legítimo do Estado... 
Ora!, mas ter que lembrar isto é uma presunção e quase uma boçalidade... uma vez que até o policialzinho analfabeto da esquina, com seu cassetete a mão, sabe....