segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Eis aí o dilúvio...

"Talvez tenhamos razão de censurar a Deus por ter feito os homens maus, todavia devemos louvá-lo sem reserva por haver posto como contrapeso à sua maldade, a sua extraordinária bestialidade..."
D.S.

Quem assistiu ao jornal da manhã de hoje (segunda-feira), precisou de muita fé, muitos bagos e muita coragem para sair de casa. O corolário de estupidez, de misérias e de desgraças parece ter atingido o seu clímax. A terra estrebucha, e os seres, essa raça imoral, se trucida entre si, por nada. Oxalá os Adventistas do Sétimo, os do Nono e também os do trigésimo dia estejam certos ao afirmarem que "estamos na ante-sala de um novo dilúvio".
O Senhor que saia de um mercado de bebidas com suas caixas de champagne francesa dizia ao escravo que empurrava seu carrinho: Como vamos ter racionamento de água é necessário estar prevenidos! E o escravo ouvia e ria, pronto para lamber-lhe as botas e até mesmo para arrumar-lhe o nó da gravata.
Tudo bem..., não é possível interromper bruscamente esse circo, mas é importante, pelo menos, ficar ligado e lembrar aquilo que diziam duas das vacas sagradas da cultura ocidental: Aristoteles e Pascal: "Um movimento de nosso dedo - dizia o primeiro - se reflete do outro lado do mundo" e "Uma pedra lançada ao mar - dizia Pascal - faz subir o nível de todos os oceanos..." Citado por D.S., páginas 47 e 48 de uma de suas obras.

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