Mais
uma maluquete, de nome Rebecca, agora
do interior da Bahia, coloca em leilão público sua virgindade... Inspirada,
segundo ela, pela Catarina (não a de Médici), mas a Migliorini, aquela
adolescente catarinense por cujo hímen um japonês esteve disposto a pagar um
milhão de reais... e que, recentemente, ainda a espera do descabaçamento, pousou pelada para um fotógrafo da Playboy... Quando
essa revista para punheteiros sair, sentirá o deleite de ser carniça para todos
os tipos de abutres...
E
digo em leilão público, porque na história da humanidade a mulher, de
uma maneira ou de outra, com honra ou com desonra, no perímetro da moral ou nos
subúrbios da indecência, esteve sempre leiloando e negociando essa peça bizarra
que leva escondida entre o quadril e os dois pedaços de fêmur... Quando a iniciativa não partia
secretamente dela própria, dissimulada em pudor e em virtude, era arquitetada
por seus feiticeiros, pais, avós, conselheiros, irmãos, confessores, madrinhas,
cafetinas ou outros cafajestes... Fingir achaques e espanto agora, em pleno
Sec. XXI, diante desse proeminente negócio é mais do que aleivosia, inclusive,
porque existe por aí gente considerada influente e formadora de opinião leiloando até as "pregas
cutâneas"... (que, aliás, são irrecuperáveis...)
E
as donzelas que afortunadamente vieram ao mundo com o chamado hímen complacente
podiam e podem até leiloar-se mais de uma vez... Segundo os arquivos dos
bordéis e das paróquias, nunca faltou um onanista e um otário abastado para
pagar por esse transe hipnótico o quanto fosse necessário... Duzentos camelos;
um milhão de dólares, um desfile de modas, meia dúzia de sapatos, casa e
comida; um passaporte estrangeiro, um vestido de noiva, um contracheque rechonchudo etc., já que,
como lembrava Dali, o orgasmo é apenas um pretexto, o que importa mesmo é o
gozo das imagens...
Já dizia o Nelson Rodrigues:
ResponderExcluir"O dinheiro compra até amor verdadeiro"...