A simpática prefeita do município de Raposa, no Maranhão, está sendo investigada e fustigada por adversários políticos pela compra de uma quantidade exagerada e super-faturada de caixões de defunto. Que projeto transcendente e extraordinário! Mais do que adequado para estes dias pré-carnavalescos!
Independente dos propósitos da moça, das questões burocráticas e dos preços dos caixões, o assunto merece uma reflexão existencialista, principalmente por tratar-se de assunto tabu e tão problemático como o é a morte e porque a prefeita, tão jovem e tão elegante, foi eleita pelo Partido Comunista do Brasil (PCDB). Ainda existe?
A população, naturalmente na penúria, supersticiosa e ainda com um imaginário da Idade Media, está apavorada. Mas o quê diria Marx e Engels dessa aquisição? - perguntou-me o mendigo K.
Por falar em Marx e em caixões, exibo abaixo algumas das fotos feitas lá no cemitério de Highgate (Londres) onde o velho Marx desintegrou-se no meio das raízes e virou pó.
Independente das intenções da prefeita, dos caixões, da plusvalia e do destino do maranhão inteiro vale a pena traduzir a frase que está em baixo relevo em sua lápide, nem que seja apenas para fins folcloricos.
Delas (das fotos) não há nenhum Direito Autoral.
Independente das intenções da prefeita, dos caixões, da plusvalia e do destino do maranhão inteiro vale a pena traduzir a frase que está em baixo relevo em sua lápide, nem que seja apenas para fins folcloricos.
Delas (das fotos) não há nenhum Direito Autoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário