E a mãe do Procurador Geral da República?

Não há quem não esteja falando (maliciosa ou beatamente) sobre o discurso do senador Collor desta semana, quando ele chama Janot  (o procurador geral da república)  de filho da puta. A imprensa se limita a escrever assim: fdp, expressão de baixo-calão ou então palavrão... Puro moralismo idiota. Se falou filho da puta tem que escrever é filho da puta e pronto. Mas e a mãe do Janot, nesta história? Ah, quantos filhos da puta e de todos os pedigrees nos cercam neste momento histórico!Fui pesquisar a origem dessa agressão (e, numa fonte não muito confiável) encontrei esta estória:

"Puta é como chamamos vulgarmente as garotas de programa, prostitutas, ou algo parecido. O termo é, na 
realidade o nome dado à deusa menor da agricultura na mitologia romana que presidia a poda das árvores. De acordo com uma das tantas versões, a etimologia do seu nome viria do latim, e seu significado literal seria “poda”. Os festivais em honra a esta deusa celebravam a poda das árvores e, durante estes dias, as suas sacerdotisas manifestavam-se exercendo um bacanal sagrado (durante o qual se prostituíam) honrando a deusa, o que explicaria o significado corrente do termo “puta” em muitos dos países de fala latina. Daí se originam os derivados, como Puta que o Pariu e Filho da Puta".

Portanto, Janot pode ficar tranquilo e a senhora sua mãe também, inclusive sentir-se, pelo menos por uns momentos uma pequena divindade... Quem é que não gostaria de ter uma mãe assim?