Na entrada do Pantheon não cabia mais ninguém.
Muita gente havia se agrupado ao redor da moça que tocava Piazzola num antigo acordeão. Identifiquei do outro lado, bem à minha frente,uma senhora mendiga que havia fotografado uma hora antes lá pelos lados da Via del Corso. Estava com a mesma bengala e com a mesma bolsa azul repleta, sabe-se lá de que. Percebi que ela também me olhava como se me reconhecesse de algum lugar e quando a música foi interrompida foi primeiro em direção à moça do acordeão entregar-lhe um bilhete e em seguida veio até mim com o mesmo propósito. Tratava-se de um pedaço de papel com o endereço de um site escrito a lápis. Enfiou-me aquele papel quase a força entre os dedos e desapareceu.
Voltei para casa curioso para ver de que se tratava e ouvi meio cético e meio estupefato o que segue abaixo:
Pena ela recomendar não ouvir dirigindo...
ResponderExcluirA mente humana está muito além da nossa compreensão... Não sei dizer se é intuição, transmissão energética, vidência, ou sei lá o quê; mas sei que algumas pessoas desenvolvem um pouco mais algum sentido que não nos é comum, e não é necessário ser uma velha ou bruxa...rsrsr.... Alguns "fenômenos" são inexplicáveis, e infelizmente eu tive provas concretas de alguns casos... Em um primeiro momento há o medo do desconhecido, o estranhamento, mas depois se torna algo comum... Quanto ao vídeo do link, não tenho o menor saco para isso, lembra-me os milhões de livros de auto ajuda que as editoras derramam nas prateleiras das livrarias... Talvez até sirva para um ou outro deprimido inconsciente, se é que isso existe... O fato de estar exilada, faz-me estar em uma situação bem particular, e só há uma saída - A liberdade... A liberdade me trará a vida de volta, e sem ela eu continuarei morta-viva...
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