Intrigado, por um lado, com todo o cinismo, a roubalheira, o descaramento, a prostituição das palavras, a monarquização da república, as cumplicidades veladas, as apropriações secretas e indevidas, as vis conciliações, as astúcias partidárias, a bandidagem, a velhacaria e a trapaça política, a lengalenga dos idiotas que se consideram acima do bem e do mal... e por outro, com a passividade social, com a complacência das massas, dos pobres, fodidos e humilhados, dos classe semi média, explorados, de joelhos, pisoteados, tratados como dementes e - paradoxalmente - loucos pelo amor e pelo reconhecimento dos mafiosos... um correspondente enviou-me este pensamento da filósofa Ayn Rand:
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
Que descrição completa, perfeita, justa e verdadeira! Esta sua crônica é uma das melhores da Internet sobre a situação atual. Parabéns!
ResponderExcluirParabéns! Ótima reflexão!!! Estou começando a ler o livro sobre os mendigos, maravilhoso!
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