Na periferia de Cuiabá (MT) num local chamado Várzea Grande, há uns 4 meses o cavalo da foto atravessa diariamente o vilarejo e vai ao cemitério visitar a tumba de seu ex-dono. Indiferente a todos os conflitos e pirações do mundo, esse simpático quadrupede fica ali, cabeça e pescoço sobre a lápide numa espécie de cumplicidade, de adoração e gratidão para com aquele que bateu as botas. Como diria P. Bruckner: "pas plus que nos ancêtres, nous n'avons trouve la solution aux souffrances de l'amour".
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