E por seguir falando em música, sempre que cruzo com alguns conhecidos, entre minha casa e a escola, ao adivinharem que o estojo que levo oculta um instrumento, querem logo saber o pedigree de minhas partituras. No mínimo Vivaldi! Ignorar Albinoni seria um sacrilégio! – pensam. Nem imaginam que a próxima aula será sobre uma Guarânia de Asunción Flores. Foram músicas como esta (e não Beethoven ou Bach) na minha infância, lá no sertão paranaense, quase na fronteira paraguaia que, se por um lado, envenenaram meu imaginário, por outro, deram substância à minha existência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário