domingo, 21 de fevereiro de 2010

DEPOIS DA EFICIENTE LEI MARIA DA PENHA, QUE TAL CRIAR A LEI ZÉ DA BANANA?

A Lei Maria da Penha criada em 2006 para proteger mulheres de agressão no âmbito doméstico, está naturalmente evoluindo, aumentando seu raio de ação, reprimindo o punho violento dos brutamontes dentro de casa e, para surpresa, servindo inclusive para punir aquelas mulheres (e não são poucas) que agridem sistematicamente seus filhos e/ou seus companheiros. Ótimo! Assim imparciais devem ser todas as leis. Segundo notícias deste final de semana, umas vinte já foram trancafiadas pelo Brasil a fora. Não é novidade que de todas as desgraças humanas, talvez a pior seja a que se configura e se estabelece no momento da briga e da agressividade entre os casais, já que a passagem da condição de amantes para a de inimigos é sempre turbinada pelo pior dos ódios! E agressão – é importante lembrar - não é apenas física. Ninguém é santo numa relação. Ir à Delegacia mais próxima exibir hematomas ou um braço quebrado é muito mais fácil que ir lá mostrar os estragos do Bullying cotidiano, de décadas, por exemplo. Apesar de existir um preconceito tendencioso em defesa das mulheres, muitas vezes o massacre que elas (de todas as classes sociais) administram sobre seus maridos, amantes, namorados, filhos etc., é verdadeiramente poderoso e destrutivo. Quem é que não conhece, convive ou tem notícias de homens que são verdadeiros “bananas” nas mãos de suas companheiras? Homens que são maltratados, chantageados, caluniados, subjugados, humilhados, desqualificados, explorados e até mesmo espancados por suas megeras, e que não as denunciam por vergonha social ou por medo tanto delas como da própria justiça? Se a Lei Maria da Penha não deve ser usada para proteger também homens e muito menos para punir mulheres – como querem algumas das mais engajadas – então que se crie a Lei Zé da Banana. 
http://www.youtube.com/watch?v=7tqtVKL-XQk&feature=related

Um comentário:

  1. Tudo verdadeiro na visão oferecida, mas as razões que levam homens e mulheres a se submeterem a atos arbitrários de violência e exploração são bem diferentes.Pobres homens bananas (!), além do sofrimento, carregam a pouca criatividade e o vazio da história que não lhe oferece um modelo para substituir o até então criado. Justa é a aplicação de leis repressoras para homens e mulheres da atualidade, mas é bom pensar qual ser irá recriar os valores e propor bases novas para a ação de seres humanos mais conscientes e humanitários.

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