Na última quarta-feira a polícia e o judiciário baixaram as portas do quase legendário Cine Ritz de Brasília que vinha funcionando há umas três décadas nas entranhas do Conic. Foi lá que o livro: Prostitutas, bruxas, donas de casa foi lançado pela primeira vez, em 1990. Um barril de chope livre no balcão, uma fila imensa de senhores e de madames no portal de entrada, música, strip-tease e sexo ao vivo no palco. Foi um verdadeiro show. Aqueles que participaram dizem que aquela noite foi a noite mor de suas vidas...
Parece que no Brasil há uma maldição rondando o Cine Ritz. Não faz muito fecharam as portas do que ficava no calçadão da Rua XV em Curitiba. O mesmo destino teve o que funcionava na Avenida São João e o que ficava entre a Ipiranga e a Dom José de Barros, em São Paulo. Muitos pelo país a fora tiveram a mesma sina, e a todos se acusou de serem antros de marginais, de putas, bandidos, desempregados, viciados em xotas, pederastas, voyeristas, anticidadãos, cheiradores de pó, ateus, apátridas, loucos, delinqüentes, em uma palavra: seres de hábitos crepusculares. Puro moralismo! Uns, simplesmente viraram esqueletos abandonados, outros se transformaram em igrejas, templos, shoppings, confeitarias etc. Sabe-se que o nome vem do francês César Ritz, dono do famoso Hotel Ritz da Place Vendôme, número 15, em Paris, construído ainda no século XVIII.
É verdadeiramente uma pena que esses locais folclóricos e esses antros bestiais desapareçam de um dia para outro, pela simples ideologia ou pela simples culpabilidade de um ou dois brutamontes. Enfim, parafraseando F. Wheen, o ritual sistemático de acasalamento entre a Justiça, a Igreja e os Falsos Moralistas serviu sempre para confirmar o velho e conhecido provérbio: post coitum omne animal triste est.
Parece que no Brasil há uma maldição rondando o Cine Ritz. Não faz muito fecharam as portas do que ficava no calçadão da Rua XV em Curitiba. O mesmo destino teve o que funcionava na Avenida São João e o que ficava entre a Ipiranga e a Dom José de Barros, em São Paulo. Muitos pelo país a fora tiveram a mesma sina, e a todos se acusou de serem antros de marginais, de putas, bandidos, desempregados, viciados em xotas, pederastas, voyeristas, anticidadãos, cheiradores de pó, ateus, apátridas, loucos, delinqüentes, em uma palavra: seres de hábitos crepusculares. Puro moralismo! Uns, simplesmente viraram esqueletos abandonados, outros se transformaram em igrejas, templos, shoppings, confeitarias etc. Sabe-se que o nome vem do francês César Ritz, dono do famoso Hotel Ritz da Place Vendôme, número 15, em Paris, construído ainda no século XVIII.
É verdadeiramente uma pena que esses locais folclóricos e esses antros bestiais desapareçam de um dia para outro, pela simples ideologia ou pela simples culpabilidade de um ou dois brutamontes. Enfim, parafraseando F. Wheen, o ritual sistemático de acasalamento entre a Justiça, a Igreja e os Falsos Moralistas serviu sempre para confirmar o velho e conhecido provérbio: post coitum omne animal triste est.
Pura hipocrisia, o cine ritz faz parte da história de Brasília, os falsos moralistas ou empresários estão de olho no local.
ResponderExcluirsempre sonhei com o dia em que a nobilitação de prostitutas e prostitutos atingisse alturas tão belas e elevadas que sairíamos às ruas baixando as portas e lacrando todos os lugares que profanam o sagrado nome da sacanagem: congresso nacional, senado, tribunais, igrejas, mesquitas, escolas, universidades, sindicatos, bancos, delegacias e outros antros de pessoas que não estão em situação melhor do que o mais ínfimo verme.
ResponderExcluirgostaria de entender uma coisa:
ResponderExcluirfecharam o CINE RITZ, que era frequentado pelo povao!
e porque nao fecham as casas de SWING de Brasilia?
sera por que?
acho que as instituições de segurança deveriam começar a investigar seus proprios funcionários e os abusos de autoridades pois tenho certeza que acontecem mas barbárias nesses orgãos que não defendem ninguem só a eles proprios,,pois o fechamento do ritz é uma atentação a comunidade
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