terça-feira, 12 de novembro de 2024

APOROFOBIA... Moral das hienas. Depois de terem, durante séculos, exaurido as colônias... Agora querem proibir a imigração... E no rabo, não vai nada???



"A vitória do verdugo consiste em fazer com que sua vítima chegue a desprezar a si mesma de tanto experimentar o desprezo alheio..." (Taylor, citado por Adela)


Da imigração e da invasão dos holandeses no Brasil, aquela do século XVI, e da tal Companhia das Índias Ocidentais, já não se tem muitas notícias. Sabe-se que em troca de toneladas de açúcar, de muito ouro e de muitos outros materiais preciosos rapinados, nos deixaram, além de uma população de olhos azuis na região nordestina do país, as famosas vacas holandesas, o purê de batata com salsicha defumada e um ou outro rabisco do rabino Spinosa... E que só abandonaram a mamata e o barco, abaixo de pauladas e de pedradas, administradas, por um tal de Fradique de Toledo que, como se tratava de outro colonizador, não o fez por ética, evidentemente, mas, por puros interesses e disputas mafiosas... E, sabe-se, que fizeram rapinagem semelhantes também em diversos outros lugares do mundo...

Só que agora, tomados por uma amnésia fake e por uma espécie de moralismo pátrio ou de putaria humanística, (como todos os outros países europeus), estão escandalizados e assustados com os colonizados em farrapos, que fogem em desespero de suas nações rapinadas, envenenadas e devastadas e que batem às suas portas. Gente desesperada que foge da Siria, Libia, Afganistão, Eritreia, Nigéria, Albania, Paquistão, Somalia, Iraque, Sudão, Ganbia, Bangladesh, da América Latina, da Palestina, etc, etc, etc...

E o mais cretino nessa tentativa de fechar fronteiras é que não se trata apenas de xenofobia (medo ao forasteiro), mas de aporofobia (ódio, repúdio, temor e fobia à pobreza). Cretinice e transtorno de caráter, recentemente, muito bem descrito pela catedrática de ética da Universidade de Valencia, Adela Cortina.

"...Y es que no repugnan los orientales capaces de comprar equipos de fútbol o de traer lo que en algún tiempo se llamaban 'petro-dólares', ni los futbolistas de cualquier etnia o raza, que cobran cantidades millonarias pero son decisivos a la hora de ganar competiciones. Ni molestan los gitanos triunfadores en el mundo del flamenco, ni rechazamos a los inversores extranjeros que montan en nuestro país fábricas de automóviles, capaces de generar empleo, centros de ocio, a los que se da el permiso de fumar en sua locales y bastantes privilegios más...

Por el contrario, lo cierto es que las puertas se cierran ante los refugiados políticos, ante los inmigrantes pobres, que no tienen que perder más que sus cadenas, ante los los gitanos que venden papelinas en barrios marginales y rebuscan en los contenedores... Las puertas de la conciencia se cierran ante los mendigos sin hogar, condenados mundialmente a la invisibilidad...

Y, lo más sensible en este caso es que hay muchos racistas e xenófobos, pero aporófobos, casi todos..." p. 21




 





 

5 comentários:

  1. O primeiro relato historicamente certo de uma greve ocorreu no Antigo Egito, em 14 de novembro de 1152 a.C., quando os artesãos da Necrópole Real de Deir el-Medina abandonaram seus empregos em protesto contra a falha do governo de Ramsés III em pagar seus salários em dia e integralmente.

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  2. https://www.youtube.com/watch?v=dhgXLI3LCOA

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  3. Aplausos, Bazzo! Sempre prevalecendo no mundo a lei do mais forte!

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  4. Entao eu diria...nao irei mais visitar o querido Spinoza...e que se fôda os holandeses...

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  5. https://www.youtube.com/watch?v=A9CYVw3G85s

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