domingo, 4 de junho de 2023

A aberração do casamento coletivo entre indígenas...


"Dizem que o mês de maio é aziago para casar; e que outros meses desfavoráveis são: junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março e abril..."





Tem sido frequente, em diversas regiões do país, (Lá nos arredores de Manaus, nas etnias Tikunas, Kokama e etc e antes de ontem, ali no Maranhão, entre os Krikati), os casamentos coletivos nas aldeias, promovidos pela turma dos cartórios, das igrejas, das pastorais, das delegacias, do comércio de Secos & Molhados e etc... com a presença de corregedores de Justiça, freiras disfarçadas, policiais, padres à paisana, fotógrafos e câmeras da prefeitura e das ONGS, entre outros trapaceiros. As imagens, são de arrepiar e de dar pena! E os motivos, de fazer rir... (Para que tenham direitos previdenciários, acesso à saúde e outras caridades e benefícios), - diz uma matrona - Tudo bem, mas se a justificativa é realmente esta, isto não lhes lembra daquela espécie antiga, bem antiga e oficial de prostituição? E depois, benefícios? Que benefícios? Se não existem nem sequer para aqueles que se acham e que se dizem civilizados...

As noivas, fantasiadas e enroladas naquelas vestimentas brancas, deitadas lá no interior daqueles cortiços, esperando os noivos, me pareceu o maior barato... Quem é que não lembrou de Gauguin, lá no Taiti? Bem que poderiam ter descolado um reggae jamaicano e uma garrafada de Santo Daime... Só faltou o Padre Vieira e o Pero Vaz de Caminha para distorcerem a realidade e inventarem uma história idílica...

Ah! o mês de maio! Ah! o matrimônio! Essa espécie de hospital-refúgio para os inválidos do amor - como dizia Léon Blum.

Ah! E o que Deus uniu, nada, jamais, separará!

Ora! Tudo isso é uma idiotice inacreditável!

Onde estão as feministas de plantão? Os famosos indigenistas, os sanitaristas, e os eruditos antropólogos que têm permitido que um sarcasmo e uma aberração destas seja levada a cabo?

É evidente que esses pobres silvícolas, em menos de 45 dias, sairão por aí (pelas bibocas periféricas de Manaus e de São Luís do Maranhão) arrastando as correntes e as havaianas, lamentando a sorte e resmungando em seus respectivos idiomas, a frase de Edgar Saltus: A sociedade seria bem mais aprazível se todas as mulheres fossem casadas e os homens, todos solteiros...





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