Mark Twain
O casamento de amanhã entre o príncipe inglês e a moça americana está deixando os plebeus do mundo inteiro mais do que excitados. E não apenas os descendentes da velha portuguesa Carlota que ainda sonham por aí com o restabelecimento da monarquia também aqui nos trópicos, mas inclusive os que vão aos sábados pela manhã, escondidos da mamãe, estudar Lênin e Gramsci na biblioteca nacional (semi-aberta, desde que foi inaugurada, há uns três anos...).
E os chamados meios de comunicação do planeta inteiro enviaram para a igreja de Windsor seus repórteres mais competentes em bagatelas para que retransmitam aos rebanhos locais os lances mais melancólicos daquela pantomima entre os filhos de dois impérios, pantomima que servirá mais uma vez para demonstrar que duzentos ou trezentos anos de filosofia, de ciências políticas, arqueologia, psicanálise, anarquismo e outros ismos não serviram para absolutamente nada. Que o rebanho continua igual ao que sempre foi: idólatra, cabalístico, lambe-botas e subserviente, idealista/mistificador e louco por umas migalhas já que não consegue imaginar a existência sem um vestido de noiva, sem um tapete vermelho, sem a Ave Maria de Schubert, sem as lufadas dos incensórios, sem algum cavalo de raça a quem fazer um cafuné e sem algum "nobre" a quem venerar e lustrar as botas... e a quem babar os ovos se for demandado. Que Fracasso!!! E que dificuldade em avançar! Por quê esta impossibilidade de sair do lugar? O que é que nos faz permanecer por séculos rodopiando ao redor de bobagens, do "sangue azul" e de costumes tribais? E o casal conseguirá trocar a Bíblia pelos Kamasutras?
A respeito da história do casamento, recentemente a Universidade de Waterloo (Canadá) publicou os resultados de uma pesquisa (ver Nature Communications) sugerindo que o costume de casar-se surgiu como uma tentativa social de freiar uma onda de sífilis e de gonorréia que afligia o mundo. Mas... e o amor? Se perguntarão as massas entorpecidas enquanto aplaudem as rodas vermelhas da carruagem e o rabo branco dos cavalos...
Enfim: Que os nubentes tenham um grande e prolongado reinado sobre nós... Amém!
A respeito da história do casamento, recentemente a Universidade de Waterloo (Canadá) publicou os resultados de uma pesquisa (ver Nature Communications) sugerindo que o costume de casar-se surgiu como uma tentativa social de freiar uma onda de sífilis e de gonorréia que afligia o mundo. Mas... e o amor? Se perguntarão as massas entorpecidas enquanto aplaudem as rodas vermelhas da carruagem e o rabo branco dos cavalos...
Enfim: Que os nubentes tenham um grande e prolongado reinado sobre nós... Amém!
E é assim em relação aos gênios do futebol, das novelas, dos programas de auditorio, da moda, etc. e vamos que vamos que a chapa chic Alckmin-Doria vai bombar!
ResponderExcluirhttp://users.matrix.com.br/mariabene/breve_historia_das_ervas.htm
ResponderExcluirhttps://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2018/05/15/interna_mundo,680724/pai-de-meghan-markle-pode-nao-ir-ao-casamento-real-para-nao-envergonha.shtml
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=qywV_r8Qzug
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