"Eu fui aquele que semeou na hora do crepúsculo e os pássaros da noite devoraram as sementes... E a noite se fez grávida e pariu a iniquidade..."
Vargas Vila
Ultimamente vários políticos e ex-políticos, no auge de suas defesas e falsidades, têm usado uma frase bíblica para dar sequência às suas canalhices. O crédito da frase a que me refiro, dizem os crentes, é de Cristo, dele que a teria pronunciado diante de seus lacaios lá naquela época de ignorância generalizada e naquele fim de mundo onde nem havia saneamento básico e nem papel higiênico: É necessário separar o joio (semeado por um suposto diabo) do trigo (semeado por um suposto deus).
Vargas Vila
Ultimamente vários políticos e ex-políticos, no auge de suas defesas e falsidades, têm usado uma frase bíblica para dar sequência às suas canalhices. O crédito da frase a que me refiro, dizem os crentes, é de Cristo, dele que a teria pronunciado diante de seus lacaios lá naquela época de ignorância generalizada e naquele fim de mundo onde nem havia saneamento básico e nem papel higiênico: É necessário separar o joio (semeado por um suposto diabo) do trigo (semeado por um suposto deus).
Hoje, que uma porcentagem significativa de pessoas descobrem-se vítimas de doenças celíacas, isto é, a quem o trigo (glúten) faz tanto mal como o pior dos venenos, começa-se a perceber a sacanagem ou o equivoco do suposto nazareno.
E o joio? Bem, o joio que segue sendo uma deliciosa e saudável refeição para as ratasanas, continua bem verde e crescendo onipotente ao lado do trigo, principalmente para desafiar a infantilidade dos maniqueistas (bíblicos ou não) que creem que o bem e o mal são coisas antagônicas e que até podem (e devem) ser separadas...
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