sexta-feira, 3 de abril de 2015

Da impotência judicial...

No congresso Nacional está sendo travada uma pseudo batalha entre os que se denominam Bancada da bala VERSUS a Bancada da mala, onde se discute a revisão ou até  mesmo o anulamento da lei que proibiu a venda e o uso de armas de fogo no país. A discussão é a mais bizarra e a mais curiosa que se possa imaginar. Eu até agora, estou afetivamente do lado da Bancada da bala porque sei o quanto é gratificante ter um fuzil ou uma AR 15 pendurada na parede de casa ou mesmo um 38 em baixo do travesseiro. E mais: dizem os especialistas e os próprios impotentes que altera para melhor até a sexualidade do sujeito já que, como a gravata, também é um símbolo fálico, de poder, etc.
Por coincidência (ou não) as lembranças mais vivas que trago de minha casa paterna são relacionadas às espingardas de dois canos que havia atrás das portas e do 38 inox, cabo preto que meu pai usava sobre o umbigo na parte da frente do cinturão... e olhem que em minha casa havia um crucifixo (de madeira, de ferro, de prata e até mesmo de ouro) pendurado em cada metro quadrado das paredes...
O que mais me causou simpatia nos anos em que vivi na Cidade do México foi o fato de, no porta-malas de seus carros, os mexicanos levarem sempre com a mesma naturalidade que levavam um guarda-chuva, uma pistola ou uma carabina carregada... Viva México mierda!

2 comentários:

  1. querem é monopolizar as balas para os ricos. deveriam é distribuir armas para que a população se defenda.

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  2. MÔNICA PRADO TORRES6 de abril de 2015 às 14:47

    Sempre apoiei, e continuo apoiando a bancada da bala... Não apenas por causa do armamento, mas por serem fiéis nas proposições que eles defendem, por mais que sejam "politicamente incorretos"... Estou de saco cheio dos babacas que levantam a bandeira do comunismo e que vivem como verdadeiros fidalgos... Vivem discursando sobre igualdade social e distribuição de renda, porém não abrem mão de seus apartamentos na Lagoa, Leblon e Ipanema... Não abrem mão de reuniões regadas a vinhos caríssimos em lugares sofisticados, e nem de inúmeras viagens para o exterior em hospedagem cinco estrelas, sem falar de helicópteros, jatinhos, motoristas, etc, etc, etc.. E apesar de tudo isso, no período eleitoral, saem nas ruas com suas bandeirinhas vermelhas, visitando favelas, repetindo frases de Marx, e dizendo que fazem parte do povo... Desejo imensamente que essa sopa de letrinhas partidária seja diluída em trezentos graus...

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