Com a presença do Obama por aqui a policia esteve excitadíssima. Era sirene prá lá e prá cá o tempo todo, enquanto o Pharaó (como o chamam) no ritual clássico de demagogia, como fez há pouco aí no Brasil, jogava sinuca com a ralé e com os deserdados. Ou a cidade estava cheia de perigos invisíveis para aquele visitante ou era puro histerismo dos “homens da lei” que usavam as sirenes para recalcar ainda mais as massas. Enquanto não forem extintas todas as caregorias de policiamento, seria de bom senso que só ingressasse nessa profissão aqueles que já tivessem sido psicanalizados. Não esqueço que entre meus colegas de adolescência os que pretendiam ser ginecologistas eram mais ou menos tarados e os que sonhavam em se tornar policiais tinham na raíz dessa pretensão um imenso desejo de vingança...
Londres, em termos de livrarias, tem muito que aprender com Paris. É visível a preferência em exibir os Best-sellers de setecentas páginas e principalmente Biografias. Apesar da monstruosidade da Waterstone’s – por exemplo - com seus quatro andares aqui na Piccadilly, falta-lhe clima, cheiro e títulos. Os pequenos livros de cinquenta ou cem páginas, as edições de bolso etc, que são as relíquias e que dão vida a esses ambientes aqui são precárias. Nessa mesma livraria, numa mesa titulada: Latin American Novels com um sub-título: Magical literatura from South America, havia: Borges, 2; Carlos Fuentes, 3; Juan Rulfo, 1; Garcia Marquez, 3; Vargas Llosa, 2; Roberto Bolaño (sempre escrevo boludo!), 2. Fomos salvos novamente por 2 de Machado de Assis, Dom Casmurro e A chapter of hats (and other stories). Lá no quarto andar, na mesa People Problems, quem manteve presença foi o velho Paulo Freire, com Pedagogy of the oppressed, que pelo menos aí no Brasil, pela situação educativa atual, além de retórica, não deve ter servido para nada. Ou estou desatualizado, senhores educadores?
Mister Bazzo, saudações!! Pelo jeito você está curtindo Londres e está com a corda toda!!
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