Todo mundo que viu a cor do uniforme dos presidiários de Minas Gerais lembrou imediatamente de Rajneesh (o Osho) e de seus sannyasins. Em Brasília e no Brasil lá pelos anos 70/80 o guru indiano foi uma febre. Dezenas de amigos e conhecidos abandonaram tudo por aqui, pegaram uns dólares e as mochilas e se mandaram para seu Ashram de Puna, Índia, próximo a Bombay e não muito distante das praias de Goa. Voltavam meses ou anos depois (uns nunca mais deram as caras) com idéias, esperanças, aromas nome e roupas diferentes. Sempre que encontravas alguém vestido de marron/laranja levando um colar ao pescoço e com um nome esquisito já sabias que estavas diante de um sannyasins. Hoje, curiosamente, não se vê mais quase nenhum por aqui. Li dele quase tudo o que me caiu nas mãos. Foi, com certeza, o charlatão mais fantástico, mais lúcido e mais interessante que conheci. Morreu em 1990. Sua biblioteca e sua “paixão”pelos livros fariam inveja a qualquer um dos intelectualzinhos arrogantes de nossas universidades (vejam vídeo no endereço abaixo).
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