Para encher lingüiça em sua programação fajuta de todos os dias e para tentar manter o rebanho conectado a mídia tem convocado especialistas de todos os matizes para explicar as razões que levaram “nossa seleção” a se escafeder depois do primeiro gol e na eminência da derrota. Consultaram neurologistas, psicanalistas, mães de santo, psiquiatras, antropólogos etc, estranho que não tenham querido saber a opinião dos veterinarios e muito menos dos pedagogos. Ora, um sóbrio jogador alemão já havia feito o diagnóstico do caráter dos jogadores sul americanos três dias antes da derrota fatal tanto do Brasil, como da Argentina e do Paraguai: basta um obstáculo – dizia ele - e pronto, se desorganizam mentalmente. O pior é que é verdade e que essa fragilidade não se resume apenas ao universo dos esportes. A falta de ”substância”, a “mediocridade generalizada”, o abismo entre a pose-do-sujeito e o sujeito-da-pose têm tudo a ver com essa realidade de quarta categoria com a qual os latino americanos em geral e os brasileiros em particular se digladiam cotidianamente. É evidente que as origens desse transtorno e desse complexo de cagão estão lá no Primeiro Grau. Muita reza, muita lengalenga, titia pra cá e titia pra lá e nada de Descartes. Até nossos jogos que deveriam ser laicos parecem retiros de macumbeiros, evangélicos ou de seminaristas! Ver aqueles ignorantes agradecendo a deus depois de um chute ou de uma cabeçada é mesmo para sentir ânsias.. Ah, mas e o Segundo Grau? O segundo grau? Pesquisas recentes demonstraram que é apenas o aperfeiçoamento da farsa e do vazio do Primeiro.
E as evidências de que lá na Argentina e lá no Paraguai, neste particular, as coisas não são diferentes foram as promessas tanto do Maradona como de uma badalada modelo paraguaia de que iriam desfilar pelados pelas ruas se suas respectivas seleções vencessem. Sinceramente, alguem sabe o que tem a ver o rabo e a xota com uma copa do mundo? E depois, aqui entre nós, a paraguaia ainda vai, mas aquele monstrengo...
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